ENEM e vestibulares: um resumo sobre o Absolutismo Monárquico
O termo “absolutismo monárquico” é usado para denominar um sistema político que esteve presente na Europa entre os séculos XVI e XIX.
O assunto é abordado com questões de história geral dentro das principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e para o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa maneira, para te ajudar a alcançar um bom desempenho nas suas provas, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com tudo que você precisa saber sobre o Absolutismo Monárquico.
O que foi o Absolutismo Monárquico?
O absolutismo monárquico é um sistema político que era baseado no poder absoluto dos reis, tanto na política como na economia. Com esse sistema, o poder real era ilimitado.
A principal característica do absolutismo monárquico era atender as demandas da nobreza feudal e da burguesia mercantil, porém sempre com o rei no comando.
Essa forma de governo esteve diretamente ligada com o processo de formação dos Estados Nacionais e com a ascensão da burguesia e se relacionava a uma série de outras transformações ocorridas na Europa desde a Baixa Idade Média. Ele foi comum entre os séculos XV e XIX, abrangendo parte da Idade Média, da Idade Moderna e da Idade Contemporânea.
Além disso, esse sistema de governo foi também responsável por abandonar o modelo de fragmentação política medieval e a relação de vassalagem presente nos séculos anteriores.
Contexto histórico do Absolutismo Monárquico
O surgimento da burguesia foi um aspecto muito importante para o início absolutismo monárquico. Com a estruturação das nações modernas, como Espanha, França e Inglaterra, novas classes sociais surgiram e buscavam formas de favorecer seus negócios. Nesse contexto, os reis passaram a considerar que a concentração de poder nas mãos de uma única pessoa era o melhor meio para estabelecer leis que unificassem alguns recursos, como as moedas e os impostos. A nobreza, por sua vez, acreditava que, com todo o poder na mão do rei, o controle de suas terras e de seus servos seria mais fácil.
Nesse contexto, as duas classes, burguesia e nobreza, passaram a apoiar o absolutismo monárquico. Com esse sistema, o rei seria o responsável pela criação de impostos, criação e aplicação de leis, garantia da segurança, exterminar rebeliões e revoltas, definir uma moeda única e também um único idioma para todo o reino. Porém, o rei absolutista deveria também satisfazer as demandas da nobreza e da burguesia.
O absolutismo também foi responsável por criar os impostos alfandegários com o objetivo de proteger a produção nacional, fazendo com que os produtos importados se tornassem mais caros do que aqueles que eram produzidos no país. Com isso, o Absolutismo Monárquico promoveu a valorização dos produtos nacionais.
É válido destacar que por meio da arrecadação de impostos e da centralização do poder, os reis absolutistas foram capazes de criar exércitos para proteger seus territórios. Ainda, essa forma de governo foi crucial para o abandono do modelo de fragmentação política do sistema feudal que esteve em vigor durante o período medieval.
Teóricos do Absolutismo Monárquico
Com o fortalecimento do Absolutismo Monárquico, diversos intelectuais a defender o poder absoluto, como: Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jacques Bossuet e Jean Bodin.
Esses intelectuais contribuíram para a consolidação do sistema absolutista na Europa por meio da difusão de ideias a favor do sistema.
As ideias absolutistas só seriam questionadas com o surgimento das ideias iluministas e a eclosão da Revolução Francesa, no século XVIII.
Séries para estudar o Absolutismo Monárquico
Você pode estudar o sistema absolutismo também por meio de séries. Confira alguns exemplos:
The Crown: retrata a história da rainha Elizabeth II da Inglaterra e da monarquia inglesa.
Versailles: a série mostra o cotidiano da corte de Luís XIV, o Rei Sol, responsável pelo auge do absolutismo francês.
Reign: os episódios narram a história de Mary Stuart, rainha da dinastia Stuart que governou a Escócia no século XVI. O seriado mostra os crimes e as traições cometidas por membros da corte para a manutenção do poder real.