Política dos governadores: esse tema de história é muito abordado pelas principais provas do país
O termo “política dos governadores” é usado para denominar uma estratégia existente durante a República Velha, período da história do Brasil.
O assunto pode ser abordado por questões de história do Brasil dentro de algumas das principais provas do país, como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa maneira, para te ajudar nos seus estudos da matéria de história, o artigo de hoje trouxe um resumo sobre a política dos governadores. Vamos conferir!
O que foi a política dos governadores?
A política dos governadores foi um acordo político vigente durante a República Velha, o qual permitia que as oligarquias, representadas pela figura do coronel, participassem de forma decisiva na política federal e regional.
Na época, os presidentes brasileiros eram beneficiados pela política dos governadores, uma vez que podiam contar com o apoio das oligarquias durante todo o mandato.
O Brasil da época
A criação do política dos governadores aconteceu durante o governo de Campos Sales e foi responsável pela consolidação da República Oligárquica. Com a criação desse acordo, as oligarquias dos estados brasileiros poderiam influenciar o poder local e federal.
A política de Campos Sales favorecia tantos as oligarquias como o presidente, já que o governo federal concedia benefícios aos coronéis e esses garantiram os votos necessários para eleger os candidatos aliados ao presidente da república. Porém, a política dos governadores foi responsável por gerar a descentralização do poder federal durante essa fase da história brasileira.
Principais consequências da política dos governadores
Sendo uma diretriz extremamente importante, a política dos governadores gerou importantes consequências para o Brasil. Podemos citar, por exemplo, o grande aumento do poder dos coronéis, que utilizariam de sua influência para direcionar os votos dos eleitores e expandir suas riquezas pessoais.
Precisamos nos lembrar que, de acordo com a Constituição de 1891, o voto não era secreto. Essa diretriz facilitava o uso do voto de cabresto, já que como todos ficariam sabendo em quem determinada pessoa votou, era impossível enganar o coronel e fugir de seus interesses.
A política dos governadores, por fim, também provocou a alternância no poder entre os estados de Minas Gerais e de São Paulo, os dois mais importantes da época. Esse fenômeno geraria o termo “política do café-com-leite” e ficaria vigente por cerca de 3 décadas, terminando somente com o advento da Revolução de 1930.