ENEM e vestibulares: entenda o que foi a Escola de Frankfurt
O termo “Escola de Frankfurt” é usado para denominar uma escola de pensamento filosófico que surgiu em Frankfurt, na Alemanha.
O assunto é abordado com questões de filosofia e também de sociologia dentro das principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e para o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para te ajudar a alcançar um bom desempenho nas suas provas, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com tudo que você precisa saber sobre a Escola de Frankfurt. Vamos conferir!
O que foi a Escola de Frankfurt?
A Escola de Frankfurt, criada no ano de 1924, é uma vertente da filosofia contemporânea que possui um viés interdisciplinar.
A Escola foi formada por membros do Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, e tinha como objetivo o estabelecimento de uma releitura da teoria Marxista para a criação de uma nova análise social.
Quando surgiu a Escola de Frankfurt?
A Escola de Frankfurt foi fundada no ano de 1924. Nesse mesmo ano ocorreu a fundação do Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, Alemanha.
Em 1930, sob a direção de Max Horkheimer, o Instituto precisou foi transferido para a cidade de Genebra, na Suíça, uma vez que o regime nazista, em ascensão na época, não permitia a reunião de intelectuais que discutiam teorias de viés marxista. Posteriormente, a Escola e o Instituto se instalariam nos Estados Unidos e retornariam para Frankfurt somente em 1953.
Principais aspectos da Escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt representa a quinta fase da filosofia alemã e foi composta pelos pensadores denominados de “neomarxistas”. Essa escola filosófica foi responsável pela criação de expressões e conceitos que são extremamente utilizados até os dias de hoje.
Analisando a sociedade do início e da metade do século XX, os membros da Escola de Frankfurt criaram o termo “cultura de massa”, ou seja, aquela cultura que seria produzida especialmente para o consumo de uma grande parcela da população.
Ainda, seguindo a mesma linha de raciocínio, a Escola de Frankfurt desenvolveu também o conceito de “Indústria Cultural“. Por meio dessa definição, os pensadores da Escola queriam demonstrar que, no século XX, a produção do conhecimento, da cultura e das manifestações artísticas se tornou responsabilidade das indústrias que, por sua vez, produzem produtos voltados para a alienação das massas.
Dessa forma, a cultura estava sendo produzido aos moldes industrias, assim como tantos produtos convencionais. Os principais teóricos que participaram no desenvolvimento dos dois conceitos mencionados foram Theodor Adorno e Max Horkheimer.
Além disso, não podemos deixar de mencionar que a Escola de Frankfurt buscou enfatizar a importância da teoria crítica como uma ferramenta para a compreensão da dominação e da opressão presentes na sociedade capitalista. Dentre as suas atividades principais, os filósofos da Escola analisaram a relação entre teoria e prática, questionaram as estruturas sociais e políticas existentes e propuseram alternativas para a libertação humana.
Por fim, os principais conceitos desenvolvidos pelos membros da Escola se baseavam em uma crítica ao sistema capitalismo e aos rumos que esse sistema havia tomado no século XX.
Principais pensadores da Escola de Frankfurt
Os pensadores da Escola de Frankfurt, denominados de frankfurtianos, criaram as suas teorias com base nas ideias de importantes intelectuais do passado como Kant, Marx, Weber, Freud e Hegel.
Podemos dizer que diversos pensadores que contribuíram para o desenvolvimento das teorias da Escola de Frankfurt. Porém, alguns receberam maior destaque, como:
- Theodor Adorno;
- Erich Fromm;
- Max Horkheimer;
- Friedrich Pollock;
- Walter Benjamin;
- Herbert Marcuse;
- Jürgen Habermas.
Os intelectuais mencionados buscavam o desenvolvimento de uma abordagem crítica que combinasse a teoria marxista com a psicologia, a sociologia, a filosofia e a crítica cultural. Esses pensadores produziram obras interdisciplinares, envolvendo diversas áreas do conhecimento, como: história, ciência política, antropologia e economia, etc.