A parcela de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,9% em novembro deste ano. A taxa é inferior aos 79,2% de outubro, mas superior aos 75,6% de novembro de 2021, informa a Agência Brasil.
Os dados divulgados no dia 06 de dezembro, no Rio de Janeiro, são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo destaca a Agência Brasil, as famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas em atraso, somavam 30,3% em novembro deste ano, mesmo patamar do mês anterior, mas acima dos 26,1% de novembro de 2021. Já as famílias que não terão condições de pagar suas contas subiram para 10,9%, acima dos 10,6% de outubro e dos 10,1% de novembro do ano passado.
A parcela daqueles que se consideram muito endividados aumentou de 14,8% em novembro de 2021 para 17,5% em novembro deste ano. O comprometimento médio da renda com dívidas ficou em 30,4%, acima dos 30,3% de outubro deste ano e de novembro de 2021, informa a Agência Brasil.
O planejamento financeiro é muito importante para as famílias, mesmo para as que já estão endividadas, já que através de pequenas mudanças é possível gerar economia e modificar esse processo negativo. Por isso, é importante que acompanhe a sua rotina financeira e questione seus impulsos de compra. Além disso, faça trocas econômicas para criar um processo positivo.
Por exemplo, é possível trocar o seu cartão de crédito tradicional por uma opção de cartão de crédito sem anuidade, ou ainda, é possível trocar a sua conta bancária comum por uma conta digital. Dessa forma, estará gerando economia sem abdicar do serviço bancário.
O mais importante é que tenha o conceito de que gerar economia pode ser possível, ainda que esteja dentre os endividados. Contudo, não se cobre excessivamente e não estipule valores fixos no começo do seu processo.
Portanto, pode ser viável gerar pequenas economias e poupar os valores economizados, já que ao visualizar essas mudanças na poupança, poderá obter maior clareza sobre as mudanças que estão sendo realizadas na sua rotina.
Centralizar os seus gastos no cartão de crédito também é uma opção dentro de um planejamento. Além disso, lembre-se de que o cartão de crédito não é uma extensão da sua renda, sendo esse um dos principais fatores de endividamento das famílias brasileiras.