O Instituto Sidarta, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e o Itaú Social realizam nesta semana o evento Mentalidades Matemáticas. O evento consiste em um encontro de educadores e professores e tem como objetivo debater formas de ensinar matemática de maneira atraente, criativa e acessível.
De acordo com o cronograma, o evento acontecerá entre os dias 20 e 22 deste mês. Os interessados podem se inscrever virtualmente, por meio do site do evento.
Essa é a 4ª edição do encontro, que acontecerá virtualmente. As diretrizes estabelecem ainda que o evento é voltado para professores dos ensinos fundamental e médio, a educadores de uma forma geral e a outros interessados no tema. De acordo com os organizadores, estão confirmados gestores e profissionais de municípios como Rio de Janeiro, Altamira (PA), Aracruz (ES), Cotia e Itu (SP).
Repensar o ensino da Matemática
Ainda conforme os responsáveis pelo evento, a principal ideia do Mentalidades Matemáticas é modificar positivamente a maneira de pensar, aprender e ensinar a matemática. Nesse sentido, o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, explica:
“É muito importante trazer para a sala de aula o que há de mais atual em termos da compreensão científica dos processos de aprendizagem. E, ao fazer a ponte de conteúdos matemáticos com os avanços mais recentes da neurociência e da psicologia, o Mentalidades Matemáticas presta uma importante contribuição nesse sentido”.
Já o presidente do Instituto Sidarta, Ya Jen Chang, explica que o evento apresenta resultados positivos na relação de professores e alunos com a matemática:
“O maior resultado está na alteração dessa relação que as pessoas, alunos e professores, têm com a matemática. Muitos pensam que a disciplina é sobre certo ou errado. Ou você acerta a conta ou erra a conta. Depois dessa experiência, eles começam a entender que a matemática é muito mais do que isso, eles começam a gostar muito dos desafios matemáticos. Resultados podem ser discutidos. Eles buscam muito mais entender o raciocínio, explorar muito mais as conexões entre as ideias matemáticas”, explica.
Com informações da Agência Brasil.
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