Saiba o que é o ensino-aprendizagem “baldista”

A ideia de enxergar o estudante como um depósito vazio, preparado para receber novos conceitos e definições, já foi muito utilizada no processo ensino-aprendizagem

Algumas pessoas já devem ter ouvido falar da concepção “baldista”, que parte da ideia que a cabeça de um estudante se apresenta como um balde vazio no momento que ele entra em contato com um novo objeto de conhecimento.

Esse conhecimento é despejado em sua cabeça pelo professor, da mesma forma como enchemos um balde. A ideia de enxergar o estudante como um depósito vazio, preparado para receber novos conceitos e definições, já foi muito utilizada no processo ensino-aprendizagem.

No entanto, hoje há uma opinião praticamente generalizada que aplicar esse conceito não garante o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para os estudantes se tornarem cidadãos autônomos e ativos no futuro. É uma ideia que pode funcionar a curto prazo, mas não a longo prazo.

Esse tipo de ensino não motiva o estudante a pensar, a resolver problemas, a deduzir, a representar suas ideias e argumentá-las. Longe disso, ele estimula a decoreba, os exercícios de fixação sem a necessidade de questionamentos e reflexões.

Cabe ao estudante decorar e provar esse conhecimento por meio das avaliações. Das avaliações saem resultados pouco satisfatórios que não contribuem para o avanço da educação.

Há ainda outras concepções no processo, como a “escadinha” e “sócio-construtivista”. Na primeira, a ideia é apoiada na possibilidade de modificar o comportamento de um indivíduo a partir de situações de estímulo e reforço de respostas positivas.

Ela trabalha, por exemplo, com etapas e seus objetivos de ensino-reforço-aprendizagem. O educador pode apresentar ao aluno uma gama de situações na qual a mesma pode dar respostas positivas (ou o que se quer alcançar com o experimento).

E, em outra fase, o aluno é apresentado a uma nova situação para que seu aprendizado seja reforçado, atingindo, assim, o objetivo principal da abordagem.

Já na concepção “sócio-construtivista”, o educador pede ao estudante apresentar seu problema diante da condição de criar, para si próprio, a ferramenta para a resolução do mesmo. Isso faz com que o aluno seja estimulado a passar por esse obstáculo, aprendendo uma nova ideia e solução.

Você, professor, já utilizou na sala de aula alguma dessas concepções na abordagem com seus alunos? Deixe seu comentário abaixo.

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.