Com aulas presenciais durante a pandemia, escola virou um dos focos de coronavírus em Israel

Em meio aos planejamentos de volta às aulas no Brasil mesmo em um cenário incerto quanto ao fim da pandemia, instituições e organizações, além de pesquisas científicas, apontam para os riscos da retomada das aulas presenciais.

Em maio deste ano, quando o governo de Israel considerou que havia uma queda na curva de contágio do coronavírus, uma escola se tornou um dos maiores focos de contágio do país.

Isso aconteceu porque uma das escolas mais tradicionais de Israel localizada em Jerusalém,  Gymnasia Ha’ivrit, funcionou com aulas presenciais em maio em plena pandemia sem seguir adequadamente os protocolos de segurança sanitária recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Assim, em pleno funcionamento, com aulas seis vezes por semana, estudantes, professores e funcionários da escola estavam passando cerca de 40 horas semanais juntos. Além disso, parte dos alunos estavam sem usar máscaras por conta do calor elevado.

Desse modo, após algumas semanas, a escola registrou um dos piores surtos de contágio pela Covid-19.

Segundo informações da BBC News, o corpo discente da escola é constituído por 1.190 alunos, já o corpo docente é composto por 162 professores. Entre os estudantes, houve 153 casos de contágio, já os profissionais contaminados foram 25.

O número oficial de casos chegou a 260 ao considerar também o número de familiares e amigos de estudantes, professores e funcionários que também foram contaminados.

Alerta para os riscos

Além dessa escola, muitas outras registraram casos de contágio após a reabertura. Por isso, o caso teve grande repercussão na mídia e chamou atenção para o governo de Israel, que se viu obrigado a repensar as políticas de saúde para lidar com o cenário de pandemia.

Nesse sentido, o caso é também um alerta para as nações, que assim como o Brasil, estão se planejando para retornar as aulas presenciais no atual contexto.

Apesar de organizações como a ONU alertar para a necessidade de priorizar a retomada do ensino presencial, os riscos são altos. Por esse motivo, é necessário um forte planejamento para a volta às aulas, bem como a observância dos protocolos de segurança.

As informações foram retiradas da BBC News.

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