Centro de Mídias SP seleciona professores para aulas remotas

O Estado de São Paulo fez a abertura para a candidatura de novos professores para as aulas remotas transmitidas pela plataforma do Centro de Mídias SP (CMSP).

Além de liderarem as aulas, exibidas pela televisão, assim como pelo aplicativo do programa, os educadores selecionados devem realizar a revisão dos materiais pedagógicos.

A saber, os professores escolhidos terão que cumprir a jornada integral no Centro de Mídias na capital paulista. Ou seja, as vagas voltam-se para aqueles que atuam na cidade de São Paulo e não no interior. Estes Terão direito à gratificação de atividade pedagógica.

Já os requisitados para o Banco de Avaliadores devem permanecer exercendo suas funções atuais e o pagamento acontecerá por cada lote de conteúdo revisado.

Ambas as oportunidades e as suas especificações podem ser encontradas no Banco de Talentos da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. O Banco de Talentos é uma plataforma de gerenciamento de processos de seleção voltados a melhoria da educação paulista.

Escolas estaduais de São Paulo terão aprovação ‘automática’

Na última quarta-feira (4), o Conselho Estadual de Educação (SP) aprovou a proposta de progressão continuada para as escolas da rede estadual de ensino em 2020. Desse modo, a reprovação está suspensa em todas as séries da rede estadual.

De acordo com a proposta, tal medida visa reduzir os impactos sobre a desigualdade educacional, gerada com a suspensão das aulas presenciais por meses em decorrência da crise sanitária da covid-19. Com isso, espera-se manter os alunos empenhados.

No entanto, para garantir a aprovação, os estudantes devem realizar as atividades passadas pelos professores. No caso de estudantes que não tenham cumprido com isso, haverá uma convocação para a recuperação presencial. Tal recuperação deve ocorrer em janeiro e, após realizá-la, os alunos poderão seguir para o ano letivo de 2021. A ideia é que os anos letivos de 2020 e 2021 formem um único ciclo.

De acordo com o secretário Rossieli Soares, não há um número mínimo de atividades cobradas. “Não posso definir um parâmetro de atividades para o estado todo. Tenho realidades muito distintas. Não dá para exigir o mesmo de alunos de uma escola rural ou de determinadas regiões da capital. O melhor é que cada escola faça isso e a gente acompanhe para que não haja abusos”, afirmou.

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