CAPES e Defesa premiarão melhores dissertações e teses

A iniciativa premiará trabalhos de mestres e doutores brasileiros, em todas as áreas do conhecimento, cujos temas tenham relação com a Defesa Nacional

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Ministério da Defesa (MD) lançaram nesta semana o edital para o Concurso de Dissertações e Teses sobre Defesa Nacional (CDTDN). A iniciativa premiará trabalhos de mestres e doutores brasileiros, em todas as áreas do conhecimento, cujos temas tenham relação com a Defesa Nacional. As inscrições já estão abertas e vão até 7 de agosto.

A inscrição das dissertações e teses, defendidas entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019, deverão ser feitas, exclusivamente, pelo endereço eletrônico, até as 18h do dia 7 de agosto de 2020. Para concorrer, os trabalhos precisam estar registrados na Plataforma Sucupira.

Para Benedito Aguiar, presidente da CAPES, o concurso vai estimular a ampla divulgação dos resultados da cooperação entre os dois órgãos: “A CAPES e Ministério da Defesa já são parceiros nos programas Pró-Defesa e Procad-Defesa, que têm gerado resultados importantes tanto para a defesa nacional quanto para a pesquisa científica nesta área que é tão relevante para o País”.

 O objetivo da iniciativa é identificar, valorizar e dar visibilidade à produção acadêmica, com prêmios em dinheiro e apoio à participação em congressos acadêmico-científicos. Serão agraciadas as três melhores produções de cada uma das duas categorias: dissertações e teses.

Os autores dos três trabalhos de mestrado receberão R$7 mil, R$5 mil e R$3 mil, respectivamente. Já os vencedores das teses de doutorado receberão R$9 mil, R$7 mil e R$5 mil. Todos terão ainda R$3 mil para a participação em evento acadêmico-científico nacional. Trabalhos que ficaram em quarto lugar também podem receber menções honrosas.

Os orientadores das produções vencedoras nas duas categorias receberão auxílio para a participação em evento acadêmico-científico internacional. O orientador e o autor principal dos trabalhos vencedores terão passagens aéreas nacionais e diárias custeadas pelas CAPES para participarem da cerimônia de premiação, que ocorrerá em dezembro, na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, com data e hora a serem decididos pela Comissão Organizadora.

Serão levados em consideração a relação dos estudos com os objetivos da Política Nacional de Defesa, com as ações da Estratégia Nacional de Defesa ou, ainda, com o Livro Branco de Defesa Nacional, no que trata dos projetos estratégicos das Forças Armadas. O resultado será divulgado em novembro no DOU e a cerimônia de premiação está prevista para dezembro, em Brasília.

Acordo de cooperação técnico-científico

 Em maio, a CAPES e o MD assinaram um acordo de cooperação técnico-científico, cuja vigência é de três anos, com investimentos de até R$175.400,00 pela CAPES e até R$82.800,00 pelo Ministério da Defesa. Um segundo edital tem previsão de publicação em 2022. Nele, serão premiados os trabalhos acadêmicos defendidos entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021.

A entrada da CAPES no concurso expande o alcance da premiação que já existia somente no âmbito do Ministério da Defesa. “A realização do CDTN em parceria com a CAPES é um grande avanço para ampliar as ações de fomento à pesquisa criadas pelo Departamento de Ensino do MD. A partir de 2020, os pesquisadores que se inscreverem no Concurso contarão também com o apoio da principal agência de fomento do País na divulgação de seus trabalhos”, comemorou o General Jorge Antônio Smicelato, diretor do Departamento de Ensino do Ministério da Defesa.

A iniciativa também dá visibilidade e estimula a produção de pesquisas e estudos acadêmicos na área sobre temas de interesse da defesa e valoriza os trabalhos derivados de outras iniciativas que envolvem os dois órgãos, como os programas de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (PRÓ-DEFESA), com 26 mestrandos e 14 doutorandos beneficiados, e o de Cooperação Acadêmica em Defesa Nacional (PROCAD-DEFESA), com seis bolsistas de doutorado e três de mestrado.

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