A educação se tornou uma atividade essencial em São Paulo, assim como entidades de saúde e alimentação. O decreto do governo paulista, que foi publicado no último sábado (27), foi divulgado nesta segunda-feira (29) pelo portal oficial da Agência Brasil, mantida pelo governo federal.
O anúncio ocorreu no mesmo dia em houve novo recorde no número de óbitos por Covid-19 no estado. Com a decisão, o governo autoriza a retomada das atividades presenciais nas escolas mesmo na fase emergencial.
De acordo com o secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares, a partir dessa decisão, as escolas podem abrir na fase emergencial. Entretanto, ressaltou que ainda há a recomendação para continuar com as atividades virtuais até o próximo dia 11 de abril.
Apesar da recomendação do secretário de Educação, na prática, escolas públicas ou particulares estão autorizadas a retomar as atividades presenciais.
Pressão das escolas particulares
A pressão para retomar as atividades presenciais têm partido principalmente dos responsáveis por escolas particulares do estado de São Paulo.
De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, mesmo com o megaferiado decretado para a cidade de São Paulo, grandes escolas da capital paulista mantiveram as atividades, ainda que online, para os estudantes.
Já um informativo do Sindicato dos Professores da Rede Pública Estadual publicado nesse sábado lembrou que uma decisão judicial proibiu a retomada das atividades presenciais nas escolas até o dia 11 de abril. Eles pedem a vacinação de todos os trabalhadores da educação, independente da faixa etária, antes do retorno às aulas.
O governo anunciou que começa a vacinação de professores e funcionários da rede pública e privada de ensino a partir do dia 12, mas apenas pra quem tem mais de 47 anos.
Com o número de mortes por Covid-19 batendo recordes, o governo prorrogou a fase emergencial, a mais restritiva do plano de contingência contra o coronavírus, até o dia 11 de abril.
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