Educação emocional contribui para a formação dos alunos, diz psicóloga

Célia Regina da Silva Rocha avalia o cenário atual do ensino desde as fases iniciais

O desenvolvimento de habilidades socioemocionais é essencial para qualquer pessoa. Segundo a professora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, Célia Regina da Silva Rocha, a educação emocional deve compor a grade de aulas desde o ensino básico, com as crianças pequenas, seguindo toda a trajetória escolar até à universidade.

“Antigamente a educação estava delimitada apenas ao ensino das matérias consideradas mais significativas e importantes para o aprendizado dos alunos, tais como: matemática, linguagem, história, ciências, geografia, dentre outros saberes, mas muito pouco ou quase nada quanto às emoções dos alunos”, afirma a educadora.

“Hoje, nós temos as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que inserem no currículo escolar as competências socioemocionais, presentes em todas as dez competências gerais, para que tais competências possam ser trabalhadas em termos de suas atitudes e habilidades.” explica.

Quando a inteligência emocional é aplicada na educação, de acordo com Célia Regina, facilita a inserção dos estudantes no mercado de trabalho.

“O exercício da atividade profissional faz parte da trajetória de vida das pessoas. Se estamos falando da preparação dele em todos aspectos, a educação emocional se insere neste universo, tendo em vista o desenvolvimento da habilidade de criar e lidar com os relacionamentos interpessoais, valorizando o desenvolvimento intrapessoal ligado ao autoconhecimento, confiança em si mesmo e autoestima elevada”, ressalta.

Com a pandemia do Covid-19, todos precisaram aprender a equilibrar emoções e sentimentos. A professora ressalta que o ensino deve englobar as diferentes áreas da experiência humana, dentre elas a esfera emocional.

“Por meio desta habilidade o indivíduo irá desenvolver-se em termos da sua construção pessoal.  Assim, a educação emocional enquanto processo é contínuo e presente ao longo da vida, além de estimular a criança a aprender competências para lidar consigo mesma e com o outro”, afirma Célia.

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