O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, se reuniu nesta quinta-feira (02) com governadores para tratar da crise entre os poderes. Na ocasião ele chegou a dizer que assunto principal deveria ser sobre a economia, no caso a inflação. As informações são do Brasil Econômico.
“Nós temos problemas para ontem. O nosso inimigo não está entre nós. O nosso inimigo é o preço do feijão, é o preço da gasolina, é o preço da luz elétrica, é o preço dos alimentos de um modo geral, que têm sacrificado a população, nós precisamos discutir isso no Brasil”, disse Pacheco.
“E não perdermos tempo com aquilo que não convém, aquilo que não calha para poder solucionar o problema imediato das pessoas”, completou.
E também falou sobre a importância da democracia. “Não se negocia a democracia. Democracia é uma realidade, Estado de Direito é uma realidade, a sociedade já assimilou esses conceitos e esses valores nacionais, de modo que estaremos sempre todos unidos nesse propósito de preservação da democracia no nosso país”, disse.
Economia do Brasil e inflação
A inflação no Brasil vem impactando o dia a dia dos brasileiros, a compra dos alimentos tem sido cada dia mais difícil, mesmo com o pagamento do auxílio emergencial. Além dos alimentos o preço do gás de cozinha também disparou e pode chegar até R$ 200 até o fim do ano.
Outra dificuldade que o brasileiro pode enfrentar é com a nova taxa da conta de luz divulgada recentemente pelo governo. Para driblar a vulnerabilidade social no Brasil o governo também pretende lançar o Auxílio Brasil, a ideia inicial é que ele seja lançando agora em outubro, com o fim do auxílio emergencial em outubro.
O Auxílio Brasil deve impactar a economia, mas a ideia é que seja um programa voltado para as eleições presidenciáveis de 2022 e aumente a popularidade do presidente. O que de fato deve ser feito e o os valores do programa ainda são incertos, Bolsonaro já falou em pelo menos R$ 300, mas técnicos avaliam um valor diferente.
A última parcela do Auxílio Emergencial está prevista para outubro, época que é esperado que toda a população adulta tenha tomada ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19.