Conforme divulgação oficial realizada pelo Banco Central do Brasil (BCB), os riscos e desafios que se apresentam no contexto da economia internacional são diversos. Um primeiro elemento é o processo de normalização da política monetária nos países desenvolvidos.
A redução do estímulo monetário nas economias avançadas pode contribuir para reduzir a liquidez global. Tal cenário favorece a diminuição dos fluxos de capital para as economias emergentes.
O panorama adverso também inclui a alta dos juros domésticos decorrente do processo inflacionário e a possibilidade de menor crescimento econômico da China, o que pode impactar negativamente as exportações de países como o Brasil, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
O risco fiscal também é um elemento relevante. Os países emergentes apresentam condições fiscais mais vulneráveis, especialmente após as políticas fiscais expansionistas para combater os efeitos econômicos da pandemia.
No cenário atual, em que as projeções de dívida de longo prazo de forma geral encontram-se acima das observadas antes do início da pandemia, o compromisso com a sustentabilidade fiscal torna-se ainda mais relevante. Além disso, os gargalos nas cadeias de suprimentos têm sido persistentes, podendo representar restrição ao crescimento econômico.
É importante observar que, apesar dos esforços para controlar a Covid-19, a pandemia ainda está em curso e continua representando um risco, com variantes do vírus podendo propagar novas ondas de contágio, especialmente em populações com taxas de vacinação abaixo do esperado.
E ainda há de se observar a efetividade das vacinas ao longo do tempo. De qualquer forma, a pandemia provocou mudanças estruturais relevantes que, embora desafiadoras no curto prazo e com significativas perdas para as famílias brasileiras, podem oferecer oportunidades para a promoção de transformações positivas no longo prazo.
Dois vetores de oportunidade merecem destaque: a atenção à questão da sustentabilidade e as mudanças tecnológicas.
O Banco Central do Brasil (BCB) é dirigido por seu presidente e seus diretores, que compõem a Diretoria Colegiada (DC), todos indicados pelo presidente da República e aprovados pelo Senado Federal.
O presidente do Banco Central do Brasil (BCB) representa a autarquia no país e no exterior e se relaciona com instituições financeiras estrangeiras e organismos internacionais, em nome do governo brasileiro.
O Banco Central do Brasil (BCB) informa que o presidente define as atribuições dos membros da DC e participa das reuniões do Conselho Monetário Nacional (CMN) como membro integrante com direito a voto.
Além disso, cabe a ele decretar regime de resolução em instituições fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) e designar o responsável pela condução do processo, informa a instituição em documento oficial.