O Brasil chegou a 43 novos mercados abertos para os produtos agropecuários até setembro deste ano, de acordo com informações oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Economia: Brasil eleva exportações de produtos agropecuários
Segundo informações oficiais publicadas na data desta publicação, 23 de setembro de 2022, desde 2019, o número de mercados abertos chegou a 229, em um total de 54 países, sendo 26 asiáticos, 19 americanos, oito africanos e um na Oceania.
Dados oficiais
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destaca que em 2021, foram registrados 77 mercados e, em 2020, 74 mercados. Em 2019, 35 mercados entraram para a lista de exportação do Brasil. Egito, Marrocos, Zâmbia, África do Sul, Camarões, Senegal, Cabo Verde e Uganda formam o conjunto no continente africano, com 38 itens na pauta das exportações.
Já nas Américas temos Argentina, Colômbia, Peru, Estados Unidos, Guiana, México, Canadá, Equador, Venezuela, Guatemala, Bolívia, Chile, Paraguai, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Uruguai, Cuba e Suriname, totalizando 102 mercados. Na Oceania temos a Austrália, com um mercado aberto, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
E no continente asiático foram conquistados países como Arábia Saudita, China, Emirados Árabes, Cazaquistão, Coreia do Sul, Índia, Japão, Malásia, Indonésia, Taiwan, Irã, Tailândia, Mianmar, Singapura, Qatar, Camboja, Israel, Vietnã, Iêmen, Líbano, Turquia, Jordânia, Síria, Bahrein, Rússia e Filipinas, totalizando 88 mercados.
Novas negociações
Conforme destaca a divulgação oficial, o trabalho realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) permite a diversificação de possibilidades de exportação para os produtores brasileiros, com o propósito de reduzir a concentração da pauta exportadora tanto em produtos, quanto em destinos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destaca que as aberturas de mercados são resultado de negociações bilaterais que culminam no acordo dos parâmetros de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria.
O produtor e o exportador devem se preparar para a elevação da demanda
A abertura de mercado, no entanto, não significa comércio e embarques imediatos dos produtos agropecuários. É preciso, ainda, um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos clientes, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação, explica o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Além de garantir a produção para consumo nacional, desde 2019 diversos produtos nacionais chegaram aos mais variados destinos, como por exemplo produtos bovinos, sementes, material genético bovino e avícola, animais vivos, ração animal, pescado e lácteos, de acordo com a recente divulgação oficial.