Economia: Banco Central aponta persistência da elevação dos preços dos bens e serviços
O Banco Central aponta persistência da elevação dos preços dos bens e serviços. Confira outros dados importantes sobre a economia atual!
De acordo com análise oficial, os preços dos bens industriais continuaram subindo de forma persistente; ao passo que a alta dos preços de commodities em reais limita o crescimento da produção industrial. Entenda melhor os dados oficiais do Banco Central do Brasil (BCB) sobre a economia atual!
Persistência da elevação dos preços dos bens e serviços
Os preços dos bens industriais continuaram subindo de forma persistente. Houve alta de 3,78% deste segmento, mesmo com significativo recuo do preço do etanol.
O efeito do fim de descontos promocionais
Parte desse aumento deriva do efeito do fim de descontos promocionais que ocorreram em novembro, mas ainda assim se observa disseminação da pressão inflacionária, que abrange artigos de residência, vestuário, veículos e itens de higiene pessoal, dentre outros.
A alta dos preços de commodities em reais limita o crescimento da produção industrial
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), esse aumento difundido se dá em ambiente de elevação de custos do setor, com alta quase ininterrupta dos preços de commodities em reais desde meados de 2020 e permanência de menções à escassez de matéria-prima como fator limitante ao crescimento da produção industrial no início de 2022, a despeito do arrefecimento no consumo de bens pelas famílias.
Redução das alíquotas do IPI
O Banco Central do Brasil (BCB) destaca que em 25 de fevereiro o governo federal reduziu as alíquotas do IPI de forma ampla. Em 2021 a arrecadação federal com o imposto, ex-fumo, correspondeu a 1,42% do consumo das famílias, de tal maneira que a redução de 25% na maior parte das alíquotas pode ter impacto máximo da ordem de -0,35 p.p. sobre o deflator do consumo das famílias, caso haja repasse completo ao longo das cadeias produtivas até o consumidor.
Elevação das expectativas para a inflação em 2022
Nesse contexto, a mediana das expectativas para a inflação em 2022 subiu de 5,02% para 6,45%, distanciando-se do limite superior do intervalo de tolerância ao redor da meta de inflação, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
A análise das projeções desagregadas dos analistas revela que o aumento das expectativas para 2022 reflete perspectiva mais adversa para alimentos e bens industriais, mas as projeções para serviços e administrados também aumentaram.
As expectativas para os anos seguintes mantiveram-se acima das metas de inflação
De acordo com documento oficial do Banco Central do Brasil (BCB), as expectativas para os anos seguintes mantiveram-se acima das metas de inflação para os respectivos anos-calendário.
A mediana das expectativas para 2023 subiu de 3,50% para 3,70%, enquanto a expectativa para 2024 subiu ligeiramente de 3,10% para 3,15%, ressalta o Banco Central do Brasil (BCB) em sua plataforma oficial.