Economia: a elevação da demanda nos serviços industriais de utilidade pública - Notícias Concursos

Economia: a elevação da demanda nos serviços industriais de utilidade pública

A alta em serviços de utilidade pública foi influenciada pelo aumento na geração de energia. Confira análises que impactam a economia!

De acordo com a análise sobre a economia feita pelo Banco Central do Brasil (BCB), na data de corte do Relatório de Inflação de março de 2022, a mediana das previsões de mercado, de acordo com o Relatório Focus, era de variação interanual de 0,5% no primeiro trimestre, 1,2 p.p. abaixo do ocorrido.

Economia: os efeitos econômicos do avanço da vacinação nacional 

Como já apontado no RI anterior, os efeitos econômicos diretos do pico de infecções associadas à variante Ômicron foram aparentemente mais limitados do que nos picos ocorridos em 2020 e 2021, em linha com o avanço da vacinação no Brasil, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

A estiagem prolongada e calor intenso prejudicaram a safra principalmente na região sul do país e no sul do Mato Grosso do Sul, importantes regiões produtoras de soja.

A elevação da demanda nos serviços industriais de utilidade pública impacta a economia

A alta em serviços industriais de utilidade pública foi influenciada pelo aumento na geração de energia elétrica e pela redução da participação de usinas térmicas no total gerado, decorrente do bom regime de chuvas – usinas térmicas, por utilizarem mais insumos, produzem menor valor adicionado bruto para a mesma quantidade de energia produzida em comparação com hidrelétricas e usinas solares e eólicas, informa o Banco Central do Brasil (BCB).

Houve queda expressiva em serviços de informação e comunicação, interrompendo uma sequência de fortes altas nos últimos trimestres. Como um todo, após recuperação contínua desde 2020, o setor de serviços situa-se 2,2% acima do patamar observado no quarto trimestre de 2019, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

Avanço no consumo das famílias

Entre os seus componentes, apenas serviços prestados pelo governo encontram-se abaixo do patamar pré-pandemia. Sob a ótica da demanda final, o consumo das famílias apresentou novo avanço, situando-se 0,7% abaixo do patamar pré-pandemia.

PMC e PMS

Em termos de composição, o indicador construído com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) sugere que a alta do consumo das famílias continuou sendo influenciada principalmente pela recuperação do consumo de serviços. 

Diversos fatores contribuíram para a elevação da renda das famílias

De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), a continuidade da recuperação do mercado de trabalho, o reajuste do salário mínimo (com impacto sobre salários e sobre benefícios assistenciais e previdenciários), a antecipação dos pagamentos do abono salarial no primeiro trimestre e o aumento no valor do Bolsa Família/Auxílio Brasil contribuíram para a alta da renda das famílias no trimestre. 

RNDBF

Assim sendo, de acordo com estimativa do Banco Central do Brasil (BCB), a renda nacional disponível bruta das famílias (RNDBF) cresceu 6,4% no conceito total e 8,3% no restrito, em termos reais, na comparação com o quarto trimestre de 2021.

Como a alta da RNDBF foi superior à variação do consumo no período (0,7%), houve elevação da proxy da taxa de poupança das famílias – que, no entanto, apenas voltou a patamar próximo ao observado antes da pandemia, abaixo dos picos da série em 2020, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

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