Duas MOEDAS COMUNS de 50 centavos valem R$ 300 no país; Veja os modelos

Colecionadores pagam caro por moedas que não possuem erro de cunhagem, mas apenas se tiverem peculiaridades que as tornem incomuns

O universo da numismática nunca se mostrou tão forte e abrangente no Brasil quanto nos últimos tempos. Os colecionadores de moedas antigas se interessam por modelos que possuem características únicas e são raros no país. Inclusive, muitos deles não se importam de pagar muito dinheiro por itens que têm valores faciais de apenas centavos.

Embora várias pessoas busquem modelos antigos, essa não é a única característica procurada pelos numismatas. Na verdade, moedas atuais, fabricadas há poucos anos, também fazem sucesso no país e chegam a valer muito dinheiro por causa de características incomuns.

A propósito, a numismática se refere ao estudo e especialização de medalhas, cédulas e moedas, sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. As pessoas que colecionam estes itens são chamados de numismatas, e esse mundo vem crescendo significativamente no país.

Nos últimos tempos, diversos numismatas passaram a buscar algumas moedas de 50 centavos que são um pouco antigas e muito valiosas. Neste texto, você conhecerá dois modelos considerados comuns, mas que valem centenas de reais devido à dificuldade de adquiri-los atualmente no país.

Conheça as valiosas moedas de 50 centavos

No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares. Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita.

Contudo, existem outras características que fazem uma moeda valer mais do que ela representa. Em suma, duas moedas de 50 centavos estão valendo até R$ 300 devido à tiragem considerada baixa e a sua antiguidade. Os itens não possuem erro de fabricação, mas seu valor disparou nos últimos anos no país.

Os itens foram fabricados nos anos de 2000 e 2006 e não possuem características especiais. No entanto, os colecionadores estão pagando caro para terem os modelos em suas mãos.

Confira abaixo as menores tiragens anuais para moedas de 50 centavos:

  1. 2001: 14,735 milhões;
  2. 2000: 14,912 milhões;
  3. 1998: 24,900 milhões;
  4. 2006: 39,984 milhões;
  5. 2019 A: 47,264 milhões;
  6. 2014: 56,112 milhões;
  7. 2015: 69,167 milhões.

Vale destacar que todas as demais produções anuais superaram a marca de 100 milhões de unidades. Isso mostra que a quantidade de moedas de 50 centavos produzidas em 2000 e 2006 foi muito pequena, quando comparada às demais fabricações anuais.

Moeda de 50 centavos de 2000
Moeda de 50 centavos de 2000. Imagem: Reprodução.

Veja os valores das moedas comuns de 50 centavos de 2000 e 2006

Em resumo, as moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são itens que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação. Estes são os modelos que valem mais.

Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.

Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.

Segundo o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, as moedas de 2000 têm os seguintes valores:

  • Flor de Cunho: R$ 100,00;
  • Soberba: R$ 10,00;
  • MBC: R$ 2,00.

Por sua vez, as unidades fabricadas em 2006 pode alcançar os seguintes preços:

  • Flor de Cunho: R$ 200;
  • Soberba: R$ 150;
  • MBC: R$ 100.

Cabe salientar que os valores apresentados em catálogos funcionam apenas como uma base para as negociações. Caso o colecionador acredite que vale a pena pagar mais caro pelo item, ele o fará.. Inclusive, os analistas recomendam que as pessoas guardem os itens em saquinhos plásticos e evitem manuseá-los sem luvas. Assim, eles ficam sem marcas e passam a valer mais.

Veja como vender as moedas

Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.

  • Entrar em grupos de colecionadores em redes sociais, como o Facebook;
  • Acessar lojas especializadas na compra e na venda de moedas raras, tanto físicas quanto online;
  • Participar de leilões de moedas raras, principalmente de itens que tenham alto valor;
  • Buscar plataformas online como Mercado Livre e Shopee, pois possuem muitos usuários interessados em colecionar moedas raras.

Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.

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