Distúrbios de aprendizagem: Conheça os 6 principais tipos - Notícias Concursos

Distúrbios de aprendizagem: Conheça os 6 principais tipos

Tais transtornos afetam alunos de todas as fases do ensino e demandam abordagens diferentes dos educadores

Os distúrbios de aprendizagem são visíveis em todas as fases do ensino, em alunos de escolas públicas ou particulares. De acordo com o Ministério da Educação, aproximadamente 5% dos matriculados rede básica de ensino do Brasil possui algum dos transtornos.

Esse é um tema que demanda um olhar aprofundado das escolas e dos educadores de modo geral.

Afinal, transtornos de aprendizagem não decorrem de problemas externos no que se refere à educação em si, como falta de estudo, por exemplo.

Eles são resultantes de falhas cognitivas, as quais podem prejudicar bastante o desenvolvimento em toda a trajetória escolar caso não haja um tratamento especializado. Segundo especialistas, alguns desses problemas podem ser ocasionados por histórico de violência em casa e outros traumas.

Vale dizer que há diversos tipos distúrbios de aprendizagem, que acompanham os alunos até mesmo nas universidades e outras especializações. Portanto, é algo inerente e que precisa ser trabalhado em conjunto para que a absorção de conteúdos seja menos traumática e eficiente.

Conheça os 6 tipos principais dos distúrbios de aprendizagem:

Dislexia

É um dos distúrbios de aprendizagem mais comuns no Brasil – cerca de 2 milhões de pessoas são diagnosticadas com o problema todos os anos.

Representa a dificuldade com o universo da leitura. Não é algo a ver com a visão, mas sim com a absorção e entendimento das letras, sílabas e palavras em si.

Alguns estudantes podem apresentar lentidão na aprendizagem de novos vocábulos, na escrita e até mesmo na fala.

A Associação Brasileira de Dislexia, inclusive, disponibilizou o edital do ENEM 2020 para orientar candidatos com o transtorno.

Disgrafia

A disgrafia consiste em um transtorno relacionado à aprendizagem formal da escrita. Pode não haver dificuldade em ler, mas na hora de passar para o papel mostram insegurança.

Alunos com esse distúrbio geralmente apresentam erros recorrentes de omissão de letras ou palavras, de ortografia e gramática, além de inversão de letras e sílabas.

Pode ocorrer ainda a lentidão no sistema motor, deixando o processo da escrita mais dificultoso.

Discalculia

Transtorno relacionado à dificuldade em trabalhar com números. Há diversos graus, que envolvem falhas na organização, classificação e realização de operações numéricas. Ou seja, é um distúrbio bastante diagnosticado nas aulas de matemática.

Tal problema tem origem neurológica, mas não é considerada uma deficiência mental. Professores podem trabalhar uma forma diferenciada de ensinar a disciplina.

Dislalia

Menos conhecido entre os distúrbios de aprendizagem, mas que afeta muitas crianças. A dislalia está ligada a dificuldades e bloqueios na fala. Dessa forma, os alunos apresentam fala confusa, trocam sílabas e sons das devidas letras na língua portuguesa.

Fonoaudiólogos são os profissionais que estão aptos a diagnosticar o problema junto aos pais e educadores.

Disortografia

Trata-se de um transtorno que surge geralmente em conjunto com a dislexia e é mais ampla do que a disgrafia.

Está também relacionada à linguagem, consistindo em falta de motivação para aprender a língua, principalmente escrita e problemas em associar orações, pontuações, acentuações, etc. Envolve sobretudo a insistência em erros gramaticais.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Talvez um dos mais conhecidos distúrbios de aprendizagem, o TDAH é caracterizado pela dificuldade em se manter concentrado em atividades corriqueiras, além de inquietação constante e comportamentos impulsivos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2 milhões de brasileiros são diagnosticados com o transtorno todos os anos. Ou seja, é bastante comum. Trata-se de uma disfunção de ordem genética.


Esses são os seis distúrbios de aprendizagem mais comuns no mundo todo e que afetam crianças e adultos. Sem tratamento contínuo, juntamente às instituições de ensino, a qualidade de vida dessas pessoas ficam bastante prejudicadas.

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