Vice-presidente afirma que governo prorrogaria auxílio emergencial se tivesse verbas

Mourão defendeu Guedes sobre a não-prorrogação do auxílio para além de dezembro

Hamilton Mourão, vice-presidente da República, afirmou que o governo prorrogaria o auxílio emergencial se tivesse verba para isso. O vice-presidente apoiou Paulo Guedes, ministro da Economia, que negou que o programa irá ser prorrogado depois de dezembro de 2020.

“Aquela história, né? Mais uma vez, temos dinheiro para pagar? Se tivesse dinheiro para pagar, a gente prorroga, melhora, faz qualquer coisa. Mas, se não tem dinheiro para pagar…e o ministro Guedes é o dono do cofre e o cara que sabe a situação que nós vivemos”, afirmou Mourão.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, também se manifestou sobre o assunto. Em sua conta no Twitter, ele compartilhou matéria sobre Guedes negar a prorrogação para além de dezembro e concordou. “A posição da presidência da Câmara é a mesma”, escreveu.

Maia apoia Guedes após “jantar da paz”, que aconteceu na última segunda-feira (05). A pacificação dos dois aconteceu após o jantar articulado por ministros que tentam aproximá-los. A aproximação é visada para que não haja travas nas pautas que o governo tem interesse em passar no Parlamento.

Inicialmente, o auxílio emergencial pagaria três parcelas de R$ 600. Ele foi prorrogado para mais duas parcelas de R$ 600. E mais recentemente teve nova prorrogação, agora para mais parcelas de R$ 300, que terminam o pagamento em dezembro. Nesta última prorrogação, os beneficiários passarão por reanálise e terão que cumprir aos novos requisitos.

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