Sobre desemprego, Bolsonaro diz que brasileiro não está preparado para fazer ‘quase nada’

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou o fato do desemprego estar alto no Brasil e afirmou que parte dos brasileiros não estão preparados para fazer “quase nada”. A taxa de desocupação do Brasil está em alta em meio à pandemia do novo coronavírus.

A declaração de Bolsonaro foi dada durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. O presidente afirmou que, antes da reforma trabalhista, o país tinha mais ações nesse ramo da Justiça do que o restante do mundo. Bolsonaro mais uma vez saiu em defesa do empregador, mas não informou evidências.

“Vá ser patrão num país desses! Pessoal fala muito em empregado, vai ser patrão! Ser patrão é uma desgraça”, disse o presidente. “Então, é um país difícil de trabalhar, quando fala em desemprego, é alto por vários motivos. A formação do brasileiro, uma parte considerável não está preparada para fazer quase nada”.

Semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Brasil iniciou o quarto trimestre de 2020 com aumento no número de desempregados. Entre agosto e outubro, o índice de desemprego foi para 14,3%. No trimestre anterior, de maio a julho, a taxa era de 13,8%. Apesar disso, o recente resultado foi menor do que o 14,6% vistos no trimestre até setembro.

Também durante a conversa com apoiadores, Jair Bolsonaro descartou a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial. “Alguns querem que prorrogue, mas o dinheiro do auxílio não estava no cofre, nós nos endividamos. Quem vai pagar a conta?”, indagou.

Já essa semana, Bolsonaro ironizou a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial. “Qual país do mundo fez auxílio emergencial? Parecido foi nos Estados Unidos. Aqui alguns querem torná-lo definitivo. Foram quase 68 milhões de pessoas. No começo, foram R$ 600. Vamos pagar para todo mundo R$ 5 mil por mês, ninguém trabalha mais, fica em casa”, ironizou o presidente.

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