Mais de 17 milhões de brasileiros devem ficar sem todas as parcelas do auxílio

Um total de 17 milhões de beneficiários que começaram a receber o auxílio emergencial a partir de maio podem não ter direito a todas as nove parcelas confirmadas pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Os repasses do programa terminam de ser feitos em dezembro deste ano. A equipe econômica já alertou que não será feito nenhum pagamento do auxílio em 2021.

O caso pode virar alvo de judicialização, se as famílias buscarem receber todas as parcelas por não terem sido aprovadas em abril no programa. O total de beneficiários é de 67,7 milhões.

Fatores como inconsistências no cadastro e problemas técnicos do sistemas fizeram com que alguns brasileiros fossem inicialmente rejeitados, atrasando a aprovação do auxílio e fazendo com que ficassem de fora do grupo que começou a receber em abril. De acordo com o Ministério da Cidadania, quase 900 mil beneficiários só começaram a receber o auxílio em agosto, mesmo depois do período de cadastro ter sido encerrado.

De acordo com o Painel Interinstitucional de Dados Abertos sobre Covid-19, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há aproximadamente 140 mil ações judiciais sobre o auxílio emergencial. Atualmente, esse é o assunto com maior demanda entre as quase 200 mil ações apresentadas durante a pandemia do novo coronavírus.

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