Comitê avalia que fim do auxílio emergencial pode desacelerar retomada da economia

Comitê de Política Monetária analisou cenário econômico após o fim do auxílio emergencial

Atualmente, indicadores apontam que a atividade econômica do Brasil está em recuperação parcial. Entretanto, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que a redução do auxílio emergencial até o fim do ano e seu posterior encerramento aumentam a incerteza sobre a retomada econômica do Brasil.

O comitê publicou a análise em sua ata da 233ª reunião, que foi realizada entre 15 e 16 de setembro, e publicada nesta terça-feira (22). O Copom optou manter a Selic em seu atual patamar de 2% ao ano. “O Comitê ponderou que esta imprevisibilidade e os riscos associados à evolução da pandemia podem implicar um cenário doméstico caracterizado por uma retomada ainda mais gradual da economia”, diz a ata.

Os programas criados pelo governo têm ajudado na retomada da economia, especialmente o auxílio emergencial. De acordo com o Copom, esses programas emergenciais fazem com que a economia do Brasil se recupere de forma mais rápida que economias dos demais países emergentes.

“Uma possível redução abrupta e não organizada dos estímulos governamentais pode atrasar a recuperação da demanda por bens e o processo de recomposição de estoques”, diz o texto.

Semana passada, o presidente Jair Bolsonaro anunciou publicamente que o governo desistiu de criar o Renda Brasil. Pouco depois, o presidente deu aval para o Congresso incluiu programa social no texto do Orçamento de 2021.

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