Bolsonaro afirma que prorrogação do auxílio ‘não será de R$ 200 e nem de R$ 600’

Presidente afirmou que auxílio emergencial precisa, 'lamentavelmente, ter um ponto final'

Nesta quarta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar sobre a prorrogação do auxílio emergencial, que atualmente paga cinco parcelas de R$ 600 aos beneficiários. A declaração foi dada durante a reinauguração do Alto-Forno 1, da Usiminas, em Ipatinga, no Vale do Aço. O presidente já havia revelado que pretende prorrogar o auxílio até dezembro de 2020.

Até agora, entretanto, o valor da prorrogação ainda não foi definido. A equipe econômica do governo, liderada por Paulo Guedes, ministro da Economia, defende novas parcelas de R$ R$ 200. O presidente afirmou que será encontrado um “meio-termo”. De acordo com ele, a prorrogação não pagará nem R$ 200 e nem os atuais R$ 600.

Falando sobre o alto custo mensal do auxílio, Bolsonaro afirmou que o programa “lamentavelmente, tem que ter um ponto final”. Por mês, o auxílio representa gasto de R$ 50 bilhões ao governo. Ainda segundo Bolsonaro, ele “não pode bancar eternamente 65 milhões de pessoas”. Nesta quarta-feira (26), o TCU revelou que o auxílio pagou mais de R$ 42 bilhões indevidamente.

“Não podemos bancar eternamente 65 milhões de pessoas com R$ 600, R$ 1.200 ou até R$ 1.800. Resolvemos, então, estender até dezembro. O valor não será R$ 200 e nem R$ 600. Estamos discutindo com a equipe econômica”, afirmou o presidente.

Na última terça-feira (25), o presidente afirmou que o anúncio oficial da prorrogação do auxílio deve ser feita até sexta-feira. De acordo com o veiculado na imprensa, o valor das novas parcelas deve ser entre R$ 250 e R$ 400.

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