Após fraudadores serem presos, devolução do auxílio emergencial aumenta

Número de brasileiros que devolveu auxílio voluntariamente mais que dobrou

Até agora, mais de 117 mil brasileiros devolveram o auxílio emergencial de R$ 600 recebido indevidamente. O benefício foi criado para ajudar trabalhadores autônomos, informais e microempreendedores individuais (MEIs). Beneficiários do Bolsa Família também têm acesso.

De acordo com o portal Metrópoles, de dados tirados da Lei de Acesso à Informação (LAI), o governo recebeu devolução de R$ 113,6 milhões até agora. Os dados foram informados foram visualizados às 15h da última sexta-feira, 7 de agosto.

A partir do dia 12 de junho, o número de brasileiros que devolveu o auxílio mais que dobrou. Neste dia, foi divulgado o primeiro levantamento de quantos cidadãos haviam devolvido o auxílio recebido indevidamente antes de receberem intimidação da Justiça. O site criado para devolução do auxílio foi criado dia 18 de maio.

Até 12 de junho, 39,5 mil brasileiros se cadastraram para devolver o benefício. Entre 12 de junho e 7 de agosto, foram registradas diversas ações de autoridades para combater o recebimento indevido do auxílio. Por isso, o número de brasileiros que decidiu devolver o dinheiro de forma voluntária cresceu exponencialmente. Ao todo, 76 mil brasileiros devolveram, mais que o dobro do número inicial.

Como fazer a devolução?

No site, é possível criar uma guia para pagamento posterior do valor. Para devolver, basta entrar no site e informar o CPF. Ao gerar uma guia, o brasileiro deve escolher a opção de pagamento, que pode ser feita no Banco do Brasil ou demais bancos.

Para pagamento no Banco do Brasil, a opção escolhida deve ser “Emitir GRU”. Em outro banco, é necessário informar endereço nas informações pedidas ao selecionar “Em qualquer banco” para, no fim, clicar em “Emitir GRU”. A guia pode ser para em caixas eletrônicos, guichê de caixa e online.

O auxílio emergencial de R$ 600 foi criado para ajudar trabalhadores informais, autônomos, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs). Os desempregados não podem estar recebendo seguro desemprego. E o auxílio não pode ser pago para agentes públicos, mesmo que temporários.

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