Economia

Dinheiro esquecido: Nova rodada de saques liberada nesta semana

A notícia divulgada recentemente sobre o dinheiro esquecido em bancos e instituições financeiras deixou milhares de cidadãos animados. No entanto, muitos acreditavam que teriam uma bolada para receber, mas não foi o que aconteceu.

Em alguns casos, ao consultar o valor que teriam a receber muitos beneficiários se frustraram. Isso porque, da mesma forma que pessoas possuem valores razoáveis para receber, outras tinham poucos recursos para resgatar.

Nova rodada de resgates começam nesta segunda

O Banco Central (BC) liberou nesta semana mais uma rodada de dinheiro em bancos para um novo grupo. Desta vez, os brasileiros nascidos entre 1968 e 1983 vão poder consultar quanto possuem a receber, além de solicitar o resgate de valores via Pix.

Cabe salientar que os cidadãos nascidos nesse período devem se atentar ao horário ao qual o sistema convocou os mesmos para a verificação dos valores e a solicitação do resgate, que pode acontecer das 4h às 14h ou das 14h até meia-noite.

Confira o calendário:

Data de nascimento (pessoa) ou de criação (empresa) Período de agendamento (consulta e resgate) Data de repescagem (para quem perder a data agendada)
Antes de 1968 7/3 a 11/3 12 de março
Entre 1968 e 1983 14 a 18/3 19 de março
Após 1983 21 a 25/3 26 de março

 

Valor médio por pessoa

De acordo com as informações do BC, o valor médio que está sendo repassado as pessoas físicas e jurídicas é de R$ 142,85. Neste sentido, as pessoas podem receber valores mais baixos ou mais altos.

Nova fase do programa

Nesta primeira fase do programa, cerca de 26 milhões de pessoas e 2 milhões de empresas estão sendo beneficiadas com um montante total de R$ 3,9 bilhões devolvidos.

Todavia, há uma definição da segunda fase do programa que deve acontecer a partir de maio deste ano. Cerca de R$ 4,1 bilhões serão distribuídos entre as pessoas e empresas.

Vale ressaltar que na fase que está sendo liberada, os valores devolvidos são provenientes das seguintes situações:

  • Contas encerradas que tinham dinheiro;
  • Parcelas de empréstimo;
  • Tarifas cobradas indevidamente;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Recursos que costumam não ser pesquisados após encerramento de grupos de consórcio;
  • Capital a devolver em cooperativas de crédito.

Já na segunda fase, a expectativa é que sejam devolvidos valores provenientes das seguintes situações:

  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
  • Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e
  • Outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.