Despesa com alimentação no Brasil em 2017-2018 era de R$ 209

Nesta quinta-feira (19), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a análise por alimentação da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018. A análise constatou que a despesa per capita (por indivíduo) mensal no Brasil neste período foi de R$ 209,12.

Nesse contexto, a região que mais contribuiu com a despesa mensal por pessoa foi o Sudeste (45,7% da média ou R$ 95,47). A despesa representou quase o dobro da região Nordeste (23,4% ou R$ 48,89). Ainda segundo o IBGE, o grupo de faixa etária de 25 a 49 anos contribuía com um valor médio de despesa de alimentação de R$ 101,45, ou 48,5% da média.

Além disso, a despesa per capita mensal foi maior entre as pessoas com carteira assinada (R$ 50,66), fora da força de trabalho (R$ 53,32) e por conta própria (R$ 42,58). A contribuição na composição média da despesa per capita com alimentação era de 62,3% (R$ 103,18) na parcela da população formada por famílias cuja referência era homem. Já famílias que possuíam a mulher como referência contribuíram com 37,7% (R$ 78,94).

A despesa mensal por indivíduo dentro do domicílio somou R$ 147,45, de acordo com a POF 2017-2018. O total é dividido entre R$ 129,47 na área urbana e R$ 17,98 na área rural. O sudeste foi a região que apresentou a maior despesa per capita mensal com alimentação dentro de casa, de R$ 66,32.

Em relação à segurança alimentar

No Brasil, no período em que a pesquisa foi realizada, o percentual da população cuja despesa cobria o grau de segurança alimentar era de 59%. Já a população que possuía algum grau de restrição para acesso a uma alimentação em quantidade e variedade desejadas era de 41%. O grau de insegurança alimentar leve foram identificados 27% dos domicílios.

Por localização geográfica, 52% da população brasileira viviam em áreas urbanas e em domicílios com o grau de segurança alimentar. Na área rural, o percentual chegou a 7,1%. Além disso, a POF apurou que o percentual da população que vivia em domicílios nos quais o padrão da alimentação foi considerado bom era 58,3%, contra 35,9% com avaliação satisfatória e 5,8% com avaliação ruim.

Ademais, a maior parte da população que vivia em domicílios identificados com despesa necessária para o grau de segurança alimentar viva nas regiões Sudeste e Nordeste. Regiões estas que concentravam 40,1% da população brasileira. Ainda segundo o IBGE, o valor mensal mínimo por indivíduo por situação de segurança alimentar existente no domicílio, atingia R$ 348,60, sendo R$ 311,84 na área urbana.

Despesa fora do domicílio

A despesa per capita mensal com alimentação fora de casa somou, no período analisado, R$ 61,68, dos quais R$ 56,81 eram na localização urbana e R$ 4,87 na área rural. Novamente o destaque ficou com o sudeste do país, com contribuição de R$ 29,14. Neste tópico, predominou a faixa etária entre 25 e 49 anos de idade (R$ 33,57).

Por fim, a maior contribuição da despesa para a renda per capita mensal de alimentação fora do domicílio foi encontrada entre os empregados com carteira (R$ 16,91) e por conta própria (R$ 12,10).

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