Descubra as táticas inteligentes para um uso consciente do cartão de crédito e escape das dívidas
Não entre em uma bola de neve
O pesadelo associado ao uso do cartão de crédito às vezes aflige certas pessoas. No entanto, quando utilizado com prudência, ele se torna uma fonte de alívio para manter o equilíbrio financeiro das despesas diárias. Esteja preparado, pois você terá a oportunidade de obter uma compreensão mais aprofundada sobre esse assunto.
Como evitar dívidas com o cartão de crédito
Os cartões, embora possam ser úteis, também podem abrir caminho para compras desnecessárias. Então, consequentemente, são caminho para dívidas a longo prazo. O ato de gastar no cartão de crédito, especialmente quando há a opção de parcelamento, pode levar a uma perda de controle financeiro.
Mantenha sempre em mente o seguinte: não é algo essencial, é preferível guardar dinheiro e pagar à vista. Afinal, assim evita-se contrair dívidas desnecessárias.
Não há uma resposta simples para a porcentagem que se deve gastar no cartão, pois varia de pessoa para pessoa, dependendo dos hábitos de consumo individuais. Portanto, são considerados os seguintes aspectos:
- Qual é o gasto com moradia?
- E com transporte?
- Existem despesas mensais com saúde?
- Qual é a importância da alimentação em relação à renda?
- Há gastos com entretenimento?
Com base nas orientações de especialistas, é recomendado gastar no máximo:
- 10% com transporte;
- 30% da renda com moradia;
- 10% com saúde;
- 20% com alimentação;
- 10% com entretenimento.
Apenas nessa soma, já se tem comprometido 80% da renda. Além disso, sugere-se guardar 10% do salário para emergências. Em termos gerais, tecnicamente é possível gastar até 10% da renda com o cartão de crédito.
Como calcular o quanto se pode gastar
Esse é apenas um cálculo rápido e simples. É importante também considerar que essa recomendação nem sempre se adequa à realidade. Portanto, 10% é o limite máximo ideal. No entanto, esse valor pode ser reduzido caso outra área consuma uma parcela maior da renda.
Por exemplo, se os gastos com saúde ultrapassarem 10% dos seus ganhos mensais, será necessário compensar essa diferença reduzindo os gastos no cartão de crédito. Mas, lembre-se: o uso do cartão inclui pagamentos parcelados.
Pode parecer óbvio, mas muitas vezes é negligenciado. Isso é frequentemente a causa de dívidas no cartão: esquecer-se de uma compra, mas não do pagamento que ainda precisa ser feito.
Para concluir a compreensão sobre o uso do cartão, é fundamental estabelecer um controle eficiente e consciente das despesas. Dessa forma, evitará que elas se tornem um fardo financeiro a longo prazo. Com a devida precaução, é possível desfrutar dos benefícios e alívio proporcionados pelo uso responsável do cartão de crédito.
O uso do cartão deve ser restrito apenas a situações de extrema necessidade. Portanto, destina-se a despesas significativas, mas imprevistas. No entanto, é crucial evitar que ele se transforme em dívida, especialmente quando utilizado para adquirir itens dispensáveis.
Se você atualmente possui dívidas no cartão de crédito, é essencial parar de usá-lo até que a pendência seja quitada. Essa dica valiosa garante que a dívida não se torne insustentável ao evitar seu aumento. O uso do cartão deve ser feito com cautela, como mencionado anteriormente, para evitar o temido efeito bola de neve.
Bloqueio do cartão Nubank para determinados clientes
Cada vez mais indivíduos estão aderindo às contas digitais em instituições financeiras, como o caso do Nubank. Portanto, é primordial estar atento às normas da empresa para evitar o bloqueio do seu cartão. Isso ocorre porque o banco virtual implementou medidas de segurança para proteger os clientes.
Os bloqueios são acionados quando a instituição identifica atividades atípicas no cartão de crédito dos clientes, uma vez que suspeitam de possíveis fraudes. A ação tem como objetivo salvaguardar a estabilidade financeira dos usuários. Ademais, essa medida foi adotada em resposta a diversos relatos de golpes envolvendo os clientes do Nubank.
O novo sistema possui a capacidade de detectar riscos com base em alguns indicadores, tais como:
- Aquisições não usuais para o respectivo cliente;
- Compras repentinas com valores elevados, como por exemplo, quando um cliente com renda mensal de R$ 1 mil realiza uma compra de R$ 15 mil;
- Transações realizadas em sites suspeitos;
- Valores acima do habitual em sites onde o cliente nunca efetuou compras.