Defeito de fabricação torna ESSA moeda valiosa - Notícias Concursos

Defeito de fabricação torna ESSA moeda valiosa

Moeda rara vale alta quantia; saiba mais

Moedas raras são objetos de grande interesse para colecionadores em todo o mundo. Elas se destacam não apenas pela sua história, mas também por características únicas e defeitos de fabricação que as tornam peças desejadas e valiosas.

Esse é justamente o caso dessa moeda de um1 cruzeiro, cunhada entre 1957 e 1961. Ela é um ótimo exemplo de como características únicas podem aumentar significativamente o valor de uma moeda.

Essa moeda específica se destaca por apresentar um defeito de fabricação conhecido como descentralização de disco. Tal defeito ocorre quando o disco da moeda é deslocado durante o processo de cunhagem, resultando em um design irregular, conforme você vê nas imagens:

Moeda
Imagem: Numismática Castro
Moeda
Imagem: Numismática Castro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anverso e reverso da moeda:

  • Anverso: Apresenta um emblema do estado do Brasil.
  • Reverso: Mostra o valor facial da moeda.

A descentralização nessa moeda foi tão severa que parte do design não é visível. É isso, aliás, que faz com que seja impossível precisar o ano em foi forjada essa peça. Este defeito é altamente valorizado por colecionadores devido à sua raridade e singularidade.

A unidade em questão está atualmente avaliada em R$ 350 no site especializado Numismática Castro. No entanto, seu valor pode variar dependendo da plataforma e do estado de conservação.

O papel do estado de conservação

No mundo da numismática – ciência que estuda as moedas – o estado de conservação é um dos fatores mais críticos na determinação de valores. Moedas em excelente estado de conservação, sem arranhões, manchas ou outros danos visíveis, são mais valorizadas.

Aquelas que apresentam sinais de desgaste mais evidentes, por sua vez, tendem a perder seu valor. A moeda de 1 cruzeiro mencionada, por exemplo, está em bom estado de conservação, o que contribui para seu alto valor.

Escala de conservação:

Existe uma escala oficial utilizada pelos colecionadores para mensurar as condições físicas da moeda. Essa escala é útil, antes de mais nada, para estabelecer o preço final de cada exemplar. Confira:

  1. Flor de Cunho: Moeda em estado perfeito.
  2. Soberba: Moeda em excelente estado, com desgaste muito pequeno, quase impossível de se perceber.
  3. Muito Bem Conservada: Moeda com leve desgaste, mas ainda bem preservada.
  4. Bem Conservada: Moeda com sinais mais óbvios de circulação. No entanto, ao menos 50% dos detalhes originais seguem visíveis.
  5. Regular: Moeda com desgaste considerável. Data e legenda reconhecíveis por meio de lentes.
  6. Um Tanto Gasta: Moeda em condições muito precárias. Geralmente, aliás, sem valor colecionável.

Variação de valor

Um aspecto importante a se considerar é que moedas não possuem um valor fixo. Cada unidade deve ser avaliada individualmente, levando em conta fatores como grau de raridade, estado de conservação, defeitos de fabricação e demanda no mercado.

Por exemplo, enquanto a moeda de 1 cruzeiro mencionada está avaliada em R$ 350 no Numismática Castro, outras plataformas podem listar moedas semelhantes por valores diferentes. Isto se deve à condição física da moeda e à percepção de valor dos colecionadores.

Sendo assim, recomenda-se que pessoas sem maior familiaridade com esse universo busquem avaliação especializada. Essa é uma maneira eficaz de garantir um valor assertivo e justa pela sua moeda.

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