COVID 19: primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 é confirmado no Rio
Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro pediu para que as pessoas se vacinem contra a Covid-19 o mais rapidamente possível
A cidade do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (30) o primeiro caso de infecção doméstica através da variante EG.5 do coronavírus. A informação foi confirmada pela Fiocruz, através do seu Laboratório de Vigilância Genômica. Mas o que esta descoberta significa na prática?
“O Laboratório de Vigilância Genômica da Fiocruz confirmou o primeiro caso da EG.5 na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um paciente de 46 anos que havia se vacinado, mas não tinha tomado a bivalente, e que apresentou sintomas leves”, descreveu o secretário de saúde da cidade, Daniel Soranz.
“Esse paciente não tinha histórico de viagem. Isso já constata que é uma transmissão local da nova subvariante”, destacou Soranz. Assim, é possível afirmar que se trata de uma transmissão local, quando um cidadão que está em solo nacional transmite o vírus para outra pessoa que também está em solo nacional.
É grave?
Até aqui, as informações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que esta nova cepa não é tão grave, sobretudo quando se compara com outras variantes que já foram identificadas. De todo modo, esta nova versão do vírus é mais rápida, ou seja, ela contamina as pessoas com mais velocidade.
Hoje, por exemplo, esta cepa é a que representa o maior número de casos da Covid-19 nos Estados Unidos. Estima-se que 17% dos casos em vigência em solo norte-americano sejam relacionados a variante EG.5.
Como se proteger?
A principal dica agora segue sendo a mesma de sempre: se vacinar com a dose bivalente. Este imunizante pode ser solicitado por todas as pessoas que já tomaram ao menos uma dose da vacina regular da Covid-19.
Variante no Brasil
Ainda no dia 30 de julho, a paciente em questão relatou aos médicos sintomas comuns como febre, dor de cabeça, tosse e muita fadiga. Dias depois, ela realizou o teste e confirmou a infecção pela Covid-19. Neste caso específico, a idosa contraiu a doença mesmo estando com o esquema vacinal completo.
Especialistas lembram que a vacina não acaba com as chances de contaminação pela Covid-19, mas o imunizante evita que a doença evolua para um quadro mais grave. Assim, é importante manter o cronograma vacinal completo para evitar maiores problemas em um futuro próximo.