Coronelismo: um resumo sobre a prática

O Coronelismo: um resumo para as suas provas

O Coronelismo foi uma prática de controle político que esteve presente por muito tempo na política brasileira, principalmente durante a República Oligárquica.

O assunto é extremamente cobrado por vestibulares, pelo ENEM, por vestibulares militares e por concursos públicos, principalmente aqueles da PM.

Assim, se você deseja garantir um bom desempenho nas provas mencionadas, é essencial que você domine os tópicos básicos que se encontram dentro desse assunto.

O Coronelismo: Definição

O coronelismo foi uma prática que pertencia à política brasileira. Nela, um pequeno grupo de poderosos e influentes definiam os rumos políticos de uma cidade, de uma região ou de um grupo de pessoas.

Vale ressaltar que para atingir os seus objetivos os coronéis muitas vezes utilizavam de meios ilegais.

O Coronelismo: Contexto Histórico

O coronelismo teve início com a colonização do Brasil, principalmente quando as capitanias hereditárias foram criadas. Isso porque, nesse sistema político, grandes proprietários controlavam determinadas terras de acordo com os seus interesses.

Dessa maneira, os administradores que durante o período das capitanias governavam conforme as próprias vontades se tornariam, posteriormente, os coronéis, ou seja, aqueles que possuem as terras, as riquezas e a força para comandar os mais fracos.

O Coronelismo: Brasil Império

Durante o Império brasileiro, os coronéis atingiram o auge de seu poder. Isso porque, foi nesse período que cada coronel oficializou a posse de uma Guarda privada que usaria da força para garantir os interesses do patrão.

Com a Guarda, o coronelismo ganha força e se desenvolve para uma nova etapa: os coronéis se tornam parte de uma elite agrária, conhecida como oligarquia. As grandes oligarquias serão constituídas por poucas famílias que possuem em suas mãos o poder de tomar importantes decisões.

O Coronelismo: República Oligárquica

Quando a República é criada em 1889, os coronéis possuíam considerável influência.

Dessa maneira, quando o governo de Floriano Peixoto acaba, são as oligarquias que irão controlar o governo federal, iniciando a chamada República Oligárquica.

Além de definir as diretrizes da novata República, os coronéis utilizam de seu domínio para controlar os currais eleitorais através do voto de cabresto. Esse tipo de voto permitia que os coronéis ameaçassem a população para votar no candidato que eles acreditavam ser mais adequado para o cargo. Os que não votavam no candidato do coronel da região sofreriam com castigos vindos de jagunços sob as ordens de seus patrões.

Assim, quanto mais um coronel “conquistava” eleitores, mais o seu prestígio junto ao governo estadual e federal crescia. Através desse círculo vicioso, as mesmas famílias se mantinham no poder por anos, comandando sempre de acordo com interesses próprios e prejudicando a população.

O Coronelismo: O enfraquecimento da prática

O coronelismo começou a perder força com a saída das pessoas do campo para os centros urbanos. Isso porque, os industriais passam a comandar o centro da política. Além disso, nos centros urbanos ficava mais difícil para os coronéis controlarem os seus eleitores.

Igualmente, a expansão do uso do rádio e, posteriormente, da televisão ajudaram a esclarecer o povo e fiscalizar o processo político.

O Coronelismo: Os dias atuais

Nos tempos atuais, mesmo com o grande acesso à informações, com a liberdade de expressão e com a fiscalização no processo eleitoral, o coronelismo ainda pode acontece, principalmente no interior e em locais mais afastados dos grades centros urbanos. A prática ocorre na forma de compra de votos, através da troca de favores e através da distribuição de presentes como cestas básicas.

Dessa maneira, é válido ressaltar que o voto consciente é a melhor forma de se proteger do coronelismo moderno.

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