Conta de luz pode subir em 2022 e novo valor impressiona

Recente estimativa da  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontou que a conta de luz pode ficar mais cara e subir até 16,7% em 2022. Os dados foram repassados pelo superintendente de Gestão Tarifária da Agência, Davi Antunes Lima, em audiência pública da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados e as informações são do G1.

O que motivou o aumento? O superintendente explicou que os motivos passam pela crise hídrica enfrentada pelo país e está seria uma maneira para o controle. Isso ainda levando em consideração que pode haver um déficit de R$ 8 bilhões mesmo com a bandeira vermelha tendo aumentado 52% e podendo ser fixada até o fim do ano. A alta do dólar também aumenta os valores para geração de energia na usina hidrelétrica Itaipu Binacional.

Neste cenário, a Aneel também deve atuar para minimizar o reajuste para 10,73% em 2022. Algumas medidas devem ser tomadas para isto. “A meta que a Aneel tem esse ano, que é logo depois da pandemia, um ano bastante difícil tanto pelo ponto de vista do consumidor quanto do ponto de vista da crise energética é buscar reajustes tarifários inferiores a dois dígitos”, declarou Lima, de acordo com informações do Uol.

Com a retomada da economia em relação ao ano passado,  o consumo de energia elétrica subiu 12,5% em junho deste ano, os dados são da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Conta de luz e impactos neste ano

Além do tradicional reajuste, a conta de luz também teve as bandeiras tarifárias reajustadas. No caso da vermelha patamar 2 o valores aumentaram de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos. As bandeiras tarifárias são uma espécie de cobrança extra e são acionadas de acordo com o custo da geração de energia.

Segundo a diretora da Aneel, Elisa Bastos, é esperado que as chuvas possam melhorar o cenário e que o consumidor também se conscientize na hora de utilizar a energia.

Para 2022, entre as medidas estudadas estão “o aporte de recursos da privatização da Eletrobras” e “postergar novamente o pagamento da parcela de remuneração das distribuidoras”, de acordo com a Uol.

O superintendente da Aneel  ainda indicou que o custo do reajuste inicialmente previsto para este ano era de 21,57%, mas algumas atitudes da empresa diminuíram o efeito médio para 7,85%.

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