Confaz anuncia mudanças nas alíquotas de COMBUSTÍVEIS a partir de fevereiro de 2024

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) trouxe novidades para o cenário tributário, ao informar as novas alíquotas do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Isso porque a partir de 1º de fevereiro de 2024, os brasileiros sentirão o impacto das mudanças.

Confaz anuncia mudanças nas alíquotas de COMBUSTÍVEIS a partir de fevereiro de 2024

As mudanças no ICMS dos combustíveis são significativas e afetarão diretamente o bolso dos consumidores. Conforme o comunicado do Confaz, a alíquota do imposto sobre a gasolina subirá R$ 0,15, alcançando o patamar de R$ 1,37 por litro.

Já o diesel terá um acréscimo de R$ 0,12, elevando-se a R$ 1,06 por litro. Além disso, a alíquota do gás de cozinha foi fixada em R$ 1,41 por quilo, representando um aumento de R$ 0,16 em relação à vigente atualmente.

A primeira alteração desde a unificação nacional

Vale destacar que essa é a primeira vez que o ICMS sobre os combustíveis sofre um aumento desde que foi unificado em alíquota única nacional. Assim sendo, isso ocorreu em conformidade com a lei que determinou que, após um ano da unificação, haveria revisões semestrais nas alíquotas.

Compensação para estados e municípios

Na terça-feira, 24 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei de compensação a estados e municípios pela perda de arrecadação de ICMS ocorrida entre junho e dezembro de 2022, quando houve uma redução no imposto. Segundo o texto da lei, a União autoriza a compensação de R$ 27 bilhões para os entes federativos.

Antecipação do pagamento

Uma boa notícia é que o governo se comprometeu a antecipar o pagamento de R$ 10 bilhões desse montante. Originalmente, esse valor seria depositado no próximo ano. Contudo, a antecipação para 2023 visa aliviar as finanças dos estados e municípios de forma mais imediata.

Resultado de um acordo abrangente

Essa lei resultou de um acordo amplo entre o governo federal, o Congresso Nacional, prefeitos e governadores. Antes da sua aprovação, várias liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) haviam estabelecido o pagamento de compensações em valores superiores aos inicialmente previstos.

Certamente, a mudança nas alíquotas do ICMS sobre os combustíveis a partir de 1º de fevereiro de 2024 terá um impacto considerável nos preços desses produtos, afetando diretamente os consumidores. Em resumo, a antecipação da compensação para estados e municípios alivia parte desse impacto, mas ainda assim é um assunto de grande relevância no cenário econômico e tributário do país.

A unificação das alíquotas nacionais, seguida pela revisão semestral, representa uma mudança significativa na forma como os impostos sobre combustíveis são aplicados no Brasil, tornando a gestão tributária ainda mais dinâmica e sensível às flutuações econômicas.

Confaz anuncia mudanças nas alíquotas de COMBUSTÍVEIS a partir de fevereiro de 2024
Confaz anuncia mudanças nas alíquotas de COMBUSTÍVEIS a partir de fevereiro de 2024. Imagem: Canva

Os combustíveis e a economia

Para os consumidores, o preço dos combustíveis é um fator importante no orçamento familiar. Uma vez que a gasolina, o diesel e o gás de cozinha são essenciais para o deslocamento diário. Desse modo, qualquer aumento nos preços desses combustíveis afeta diretamente o custo de vida das famílias, deixando menos dinheiro disponível para outras despesas, o que pode influenciar o consumo de bens e serviços.

Impactos no transporte de mercadorias

Além do transporte de passageiros, o setor de transporte de mercadorias é altamente dependente dos combustíveis. Visto que os caminhões que movem produtos de um lugar para outro são movidos a diesel.

Portanto, qualquer aumento no preço do diesel afeta os custos de logística e transporte, o que pode levar a preços mais altos para os produtos finais. Isso, por sua vez, afeta a inflação e a competitividade das empresas. Em suma, o preço dos combustíveis é um fator-chave na economia brasileira, afetando o orçamento das famílias, o setor de transporte, a produção industrial e agrícola.

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