Concurso UFRJ: validade do último concurso é prorrogada até 2020
O último concurso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para técnico-administrativos, realizado em 2017, teve validade prorrogada por mais um ano. Agora, a seleção vai permanecer vigente até o mês de março de 2020. No documento, foram definidas duas novas datas de encerramento da validade do certame.
A validade do concurso foi prorrogada até 02 de março de 2020 para os cargos de Assistente em Administração – Complexo Hospitalar; Assistente em Administração – Geral; Técnico de Laboratório – Acessibilidade; Técnico de Laboratório – Atenção Psicossocial; Técnico de Laboratório – Edificações – Mobilidade; Técnico de Tecnologia da Informação – Tecnologia Assistiva; e Técnico em Contabilidade – Geral.
Até 16 de março de 2020 houve prorrogação da validade para Assistente de Alunos – Geral, Auxiliar em Administração – Biblioteca, Auxiliar em Administração – Atividades Culturais de Divulgação Científica e Publicações.
Último concurso foi divulgado para 167 vagas
O edital do concurso UFRJ foi divulgado para 167 oportunidades. Do quantitativo de vagas, 5% foram reservadas aos portadores de deficiência e 20% aos negros. Os salários oferecidos oscilam entre R$ 1.945,07 e R$ 4.180,66. Além do salário, haverá R$ 458,00, auxílio pré-escolar no valor de R$ 321,00, auxílio transporte e auxílio saúde. A jornada de trabalho é de 40 (quarenta) horas semanais, exceto para os cargos de médico e suas especialidades, que terão jornada de trabalho de 20 (vinte) horas semanais.
As vagas foram destinadas aos cargos de Analista de Tecnologia da Informação (3 vagas), Arqueólogo (1 vaga), Arquiteto e Urbanista (3), Assistente Social (4), Técnico em Assuntos Educacionais (4), Tecnólogo (2), Bibliotecário/Documentalista (1), Biomédico (2), Contador (1), Engenheiro (3), Farmacêutico (2), Jornalista (1), Museólogo (2), Nutricionista (2), Produtor Cultural (1), Programador Visual (1), Psicólogo Clínico (2), Técnico Desportivo (1), Fisioterapeuta (1), Fonoaudiólogo (1), Geólogo (1), Terapeuta Ocupacional (1), Coreógrafo (1), Músico (3), Tradutor Intérprete (2), Médicos nas áreas de Cardiologia (1), Cirurgia de Cabeça e Pescoço (1), Cirurgia Geral (1), Cirurgia Oncológica (1), Infectologia (1), Medicina Nuclear (1), Hematologia Pediátrica (1), Ortopedia e Traumatologia (1), Otorrinolaringologia Pediátrica (1), Patologia (1), Psiquiatria infantil (1) e Reumatologia (1), com requisito de nível superior, Administrador de Edifícios (3 vagas), Assistente de Alunos (1), Assistente em Administração (40), Técnico de Laboratório (9), Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais (5), Técnico de Tecnologia da Informação (4), Técnico em Audiovisual (2), Técnico em Contabilidade (16), Técnico em Farmácia (1), Técnico em Mecânica (1) e Técnico em Química (3), com exigência de nível médio, Auxiliar em Administração (9) e Motorista Fluvial (1), com requisito de nível fundamental.
O concurso contou com provas objetivas, prática, aferição de autodeclaração e prova de títulos, a depender do cargo. As avaliações objetivas foram aplicadas nas cidades de Rio de Janeiro e Macaé, em dias diferentes.
Sobre a UFRJ
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi criada no dia sete de setembro de 1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro. Reorganizada em 1937, quando passou a se chamar Universidade do Brasil, tem a atual denominação desde 1965. Sua implantação não decorre, todavia, de um processo orgânico de discussão e de amadurecimento, que resultasse na organização de uma entidade à altura dos legítimos anseios da sociedade brasileira. Trata-se, pura e simplesmente, de um ato político e protocolar de justaposição de instituições de ensino superior já existentes: a Faculdade de Medicina, a Escola Politécnica e a Faculdade de Direito, sendo esta última resultante da união de duas outras escolas livres já existentes. Esse vício de origem define a trajetória posterior da Universidade, levando ao estabelecimento de uma cultura burocrática e cartorial, que contamina de maneira profunda sua existência e que, decorridas mais de oito décadas, ainda se constitui obstáculo a um desenvolvimento verdadeiramente republicano.
Diferentemente da América Espanhola — onde as ordens religiosas e a monarquia da Espanha decidem implantar, desde o século XVI, universidades em todo o continente —, no Brasil a coroa portuguesa, estrategicamente, impede qualquer iniciativa nessa direção. A política da Corte obriga as elites nativas a se submeterem ao monopólio da educação superior exercido por Coimbra. Somente com a chegada da família real portuguesa para o exílio no Rio de Janeiro, em 1808, é que são criadas as primeiras instituições de ensino superior. Mas a concepção vigente é de cunho estritamente profissionalizante: surgem escolas de Medicina na Bahia (fevereiro de 1808) e no Rio de Janeiro (novembro de 1808) e de Engenharia no Rio de Janeiro (1810).