A Companhia de Jesus foi uma das organizações mais importantes de toda a Idade Moderna, afetando fortemente o Brasil.
Dessa maneira, não é de se surpreender que o assunto seja cobrado com tanta frequência nas principais provas de história do Brasil do país, com um destaque para os vestibulares, o ENEM e os concursos que abordam história.
A Companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loyola no ano de 1534, durante aquilo que ficou conhecido como Contrarreforma, ou seja, uma resposta da Igreja Católica às Reformas Protestantes.
É válido destacar que criação da Companhia de Jesus é um resultado direto Contrarreforma, uma vez que se pretendia utilizar os jesuítas, ou seja, os seus membros, para atuar em missões nos novos territórios descobertos pelos europeus, com o objetivo de expandir a fé católica e impedir a disseminação de outras religiões.
A Companhia de Jesus conseguiu se expandir rapidamente, atraindo adeptos em todo o mundo. Atualmente, a Companhia conta com cerca de 25 mil membros em mais de 100 países.
A organização seria suspensa pelo Papa Clemente XIV no ano de 1773. Porém, a proibição não conseguiu fazer com que as suas atividades fossem extintas. Assim, no ano de 1814, o Papa Pio VII restaurou a Companhia em todo o mundo.
Os membros da Companhia de Jesus ficaram conhecidos como jesuítas e atuavam em diversas atividades dentro do chamado trabalho missionário. Porém, as principais eram a educação de nativos do Novo Mundo, a função de confessores dos reis da época e o combate aos hereges ao lado da inquisição. Ainda, os jesuítas podem também dar assistência a enfermos e aos necessitados e acatar solicitações do Papa.
A Companhia de Jesus chegou ao Brasil no ano de 1549, durante o chamado período colonial brasileiro. Desde o momento de sua chegada no países, os jesuítas se empenharam na catequização de índios e de escravos africanos, além da conversão de europeus protestantes que aqui viviam.
Ainda, a Companhia foi também responsável por criar muitos estabelecimentos educacionais como, por exemplo, a primeira escola (aos moldes da época) do país: o Colégio de Salvador na Bahia.
É válido destacar também que os padres jesuítas lutaram contra a escravização dos povos indígenas e, justamente devido à essa escolha, se envolveram em uma série de conflitos, principalmente com os bandeirantes.
Depois de 200 anos ocupando cargos no Novo Mundo, os jesuítas seriam expulsos por Sebastião José de Carvalho e Melo, conhecido como Marquês de Pombal, na ocasião de sua posse do cargo de primeiro ministro no governo do rei de Portugal João I.