Comissões debatem disponibilidade de insulina de ação rápida e prolongada no SUS

Comissões debatem disponibilidade de insulina de ação rápida e prolongada no SUS. Confira informações da Agência Câmara de Notícias!

As comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados debatem na quarta-feira (26) a disponibilidade no SUS das insulinas análogas de ação rápida e das insulinas análogas de ação prolongada para pessoas com diabetes tipo 1, de acordo com informações oficiais da Agência Câmara de Notícias.

Comissões debatem disponibilidade de insulina de ação rápida e prolongada no SUS

O debate atende a requerimentos apresentados pelos deputados Flávia Morais (PDT-GO) e Dr. Zacharias Calil (União-GO), destaca a Agência Câmara de Notícias. Eles explicam que o Ministério da Saúde reconheceu que a insulina análoga rápida é o melhor medicamento para tratar as pessoas com diabetes tipo 1. 

Dados oficiais sobre o medicamento

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, em fevereiro de 2017, ela foi incorporada ao SUS, mas a compra foi efetuada somente no segundo semestre de 2018. Conforme informações oficiais, foram adquiridas 7.921.005 canetas de 3ml, suficientes para o consumo anual de 396.050 pessoas.

No entanto, a Agência Câmara de Notícias informa que os estados começaram a ter acesso ao medicamento em novembro de 2018. Por isso, a desburocratização do processo pode ser fundamental para evitar perdas de medicamentos e para atender aos pacientes em tempo hábil.

A ideia é desburocratizar o acesso ao tratamento

Flávia Morais e Dr. Zacharias Calil reclamam, no entanto, da burocracia para que pacientes tenham acesso ao tratamento, explica a Agência Câmara de Notícias.

Muitas etapas nos processos podem prejudicar os pacientes

Eles citam exemplos dos empecilhos enfrentados, como acesso ao médico endocrinologista; preenchimento do extenso laudo para solicitação, avaliação e autorização de medicamentos do chamado Componente Especializado da Assistência Farmacêutica; e exigência de renovação semestral da receita médica.

“Existe ainda desconhecimento dos médicos e das pessoas com diabetes a respeito deste novo insumo. Como resultado, foram desperdiçadas entre 900 mil a 1,4 milhão de canetas”, afirmam os parlamentares no requerimento.

O debate ocorrerá entre muitos representantes 

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, foram convidados para debater o assunto:

  • um representante do Ministério da Saúde;
  • o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasemns), Wilames Freire Bezerra;
  • o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Levimar Araújo;
  • a coordenadora da Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade e Representante da Associação Botucatuense de Assistência ao Diabético (Abad), Vanessa Pirolo; e
  • a presidente do Instituto Diabetes Brasil (IDB),  Jaqueline Correia.

A Agência Câmara de Notícias informa que o debate será realizado às 14h30, no plenário 12, na próxima quarta-feira, 26 de outubro de 2022.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.