A C&A, uma das principais varejistas de moda do Brasil, mais do que dobrou as entregas concluídas no mesmo dia e no dia seguinte durante a alta temporada de vendas em 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. A empresa implementou o sistema de gerenciamento de armazém Manhattan Active Warehouse Management nos centros de distribuição de comércio eletrônico e varejo no Brasil.
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A implementação foi concluída em menos de oito meses, com início da operação bem a tempo da Black Friday. A tecnologia proporcionou uma alta temporada quase perfeita para a C&A, com zero problemas de desempenho e uma taxa de 98% de entregas dentro do prazo.
Só no Brasil, a C&A conta com mais de 300 lojas e, depois de experimentar um crescimento de 300% nos pedidos online em 2020, a varejista entendeu que era necessário adicionar mais tecnologia para atender melhor o segmento e-commerce e ter mais agilidade. A escolha pela Manhattan Associates surgiu porque seu sistema de estoque é nativo em nuvem, ou seja, já nasceu com o conceito de serviço e sem a necessidade de aquisição, facilitando a implementação pela TI da C&A.
Criada inteiramente a partir de microsserviços (funções que podem ser adicionadas conforme a necessidade da C&A), a solução inaugura um novo nível de velocidade, adaptabilidade e facilidade de uso da cadeia de suprimentos.
“Nosso sistema anterior não integrava com novas tecnologias de automação e nosso centro de distribuição de comércio eletrônico dependia dessa solução para avançarmos com as metas de melhoria de serviço no atendimento”, explica Marcel Modesto, gerente sênior de Logística da C&A. “Com o Manhattan Active WM, conseguimos garantir a escalabilidade, integração, produtividade e suporte necessários para atender ao nosso plano estratégico e, ao crescente volume de vendas digitais.”
Na visão da Manhattan Associates, a pandemia de covid-19 mudou a forma que o cliente faz as compras, até mesmo para quem já estava acostumado com compras remotas. Com isso, os efeitos do consumidor conectado e os impactos de uma economia de atendimento rápido mudaram significativamente o cenário da logística na última década.
Para a companhia, as empresas do varejo agora precisam de tecnologia que possa atender a demanda dos clientes, trazendo mais organização e produtividade desde a venda até a entrega, o que engloba uma boa gestão de estoque.
Não foi só em um novo sistema de gerenciamento de estoque que a C&A investiu para melhorar as vendas e entregas do e-commerce. Em 2021, a empresa implementou a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) em cerca de 200 lojas espalhadas por 125 cidades do Brasil.
A intenção da varejista de roupas é utilizar a solução para melhorar a gestão de estoque. A C&A espera reduzir perdas e aumentar ganhos, seja por diminuir as remarcações de preços ou incrementar a venda online – uma vez que é possível expor todo o estoque, até à última unidade, na loja digital.
Tudo começou com um projeto-piloto com 10 lojas, ainda em 2020. A meta era aumentar a acurácia dos estoques para um patamar acima de 95%, a fim de impulsionar as vendas do e-commerce. No fim, foi possível praticamente dobrar o sortimento de peças que a C&A oferece aos clientes. A decisão faz parte do processo de digitalização da rede, que enxerga o uso do RFID como um importante pilar para uma estratégia omnicanal de sucesso e aumentar vendas online.
Por meio de uma etiqueta eletrônica, acessível por ondas eletromagnéticas, cada item passou a ter uma identidade única, possibilitando a identificação constante de discrepâncias em quantidades de cada produto e, assim, permitir à C&A uma gestão mais eficiente de todo o seu estoque. É possível contabilizar, por exemplo, cerca de 250 peças por minuto.
Quem ajudou a varejista foi a Sensormatic Solutions, que forneceu o RFID. Segundo ela, com a tecnologia, os consumidores têm acesso à quantidade real de mercadoria disponível, o que diminui as chances de cancelamento da compra online por causa de inconsistência na visibilidade do estoque, além de oferecer uma melhor experiência no e-commerce.