Em onda, Covid quadruplica licença de profissionais de saúde em SP

Com nova onda, Covid quadruplica licença de profissionais de saúde em SP

Dados oficiais mostram que o número de licenças e de afastamentos de profissionais com Covid-19 quadruplicou em São Paulo

Entre os meses de abril e maio, o número de profissionais da saúde que tiveram que se afastar do trabalho por causa da Covid-19 quadruplicou em São Paulo. Os dados foram revelados nesta quinta-feira (9) por meio de um levantamento do jornal Folha de São Paulo. Os casos de coronavírus entre os trabalhadores cresce nos setores público e privado.

Segundo o levantamento, 354 trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo estão afastados das suas atividades por causa da Covid-19. Em maio, o número de afastamentos nesta mesma quantidade de dias foi de 87. Nesta conta, não entram os casos de licenças ocasionadas por outras doenças respiratórias ainda não confirmadas.

De acordo com a Secretaria local, em maio pouco mais de 280 funcionários da área foram afastados com sintomas gripais. Agora em junho, o número atual é de 462. Analistas acreditam que o salto também aconteceu por causa da Covid-19. Na rede estadual, a situação não é muito diferente da que se vê neste momento na rede municipal.

Entre os servidores estaduais, 4.168 estão afastados por causa da Covid-19. Trata-se, portanto, de um aumento de 5,6% em relação aos números registrados oficialmente em maio. O Governo do estado de São Paulo afirma que o contingente de afastados representa apenas 2,4% do total de servidores ativos neste momento.

Na rede privada, o crescimento dos afastamentos também é perceptível. De acordo com informações oficiais, o Hospital Oswaldo Cruz já conta neste momento com 65 afastamentos. Neste período em maio, o número de licenças era 3. Os diretores afirmam que ainda não há preocupação com os atendimentos, mas temem que o ritmo de afastamentos aumente nas próximas semanas.

Se eu me contaminar, preciso me afastar do trabalho

Com a diminuição dos casos de Covid, e a publicação de novas regras trabalhistas sobre o tema, algumas pessoas podem se confundir sobre os direitos trabalhistas de um cidadão que contrai o coronavírus. Afinal de contas, ele precisa se afastar?

Segundo as regras gerais, a resposta é sim. O empregado que comprovadamente está com Covid-19 precisa se afastar imediatamente das suas atividades presenciais. Ele precisa ficar em isolamento por um período de até 7 dias.

Caso o empregado esteja apenas com sintomas gripais, mas ainda não saiba se está com Covid-19, ele também precisa se afastar. Logo depois, ele precisa fazer o teste para comprovar. Contudo, em um primeiro momento, ele não pode trabalhar presencialmente.

Dessa forma, nos dois casos o cidadão pode pedir para que o empregador envie os trabalhos para a realização das atividades de maneira remota. De todo modo, analistas afirmam que o patrão não pode obrigar um cidadão a trabalhar com Covid-19, mesmo que ele seja assintomático.

Covid-19 no Brasil

Neste momento, os números oficiais do Ministério da Saúde mostram que mais de 668 mil brasileiros perderam a vida por causa da Covid-19 desde o ano de 2020. O país está a frente de países mais populosos como Rússia e China, por exemplo.

Embora o número de afastamentos do trabalho esteja crescendo, ainda não há um aumento na quantidade de mortes nesta nova onda de contaminação. Especialistas na área da saúde indicam que a vacina contra a doença está salvando vidas neste momento.

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