Diversas pessoas gostam de guardar alguns itens por terem uma relação de proximidade com eles. Já outros brasileiros fazem uma verdadeira coleção de objetos específicos, como quadros, cartas, vasos, canecas, dentre várias outras coisas. E um item que vem atraindo a atenção de muita gente no país são as moedas.
Os colecionadores não buscam apenas modelos antigos. Na verdade, estes itens fazem sucesso e sua busca sempre é bem intensa no país. Contudo, os numismatas não visam apenas na antiguidade das moedas. Existem outras características que também atraem os colecionadores e os fazem pagar valores elevados pelos itens.
Inclusive, você sabia que é possível ganhar R$ 500 com uma única moeda de 1 real que ainda está em circulação no país? Embora isso seja difícil de acreditar, algumas pessoas estão buscando um modelo raro e difícil de encontrar. Para os colecionadores, o valor é justo para a moeda, pois o item é bastante peculiar. Por isso, fique atento e não deixe essa oportunidade passar entre seus dedos.
Você já ouviu falar em numismática?
As pessoas que se especializam, pesquisam ou colecionam cédulas, moedas e medalhas são chamadas de numismatas. Esse universo vem garantindo uma renda extra para muitos brasileiros, que veem nestes itens incomuns uma forma de aumentar seus rendimentos de maneira rápida e sem dificuldade.
Entre os modelos que vêm fazendo sucesso na internet, uma moeda de 1 real está mexendo com o imaginário dos colecionadores. Muitos deles afirmam estar dispostos a pagarem verdadeiras fortunas por um exemplar que possui uma falha específica, que passa despercebida pela maioria das pessoas.
Em síntese, moedas com erro de fabricação podem valer centenas de vezes o valor de face. Isso acontece porque diversas pessoas estão dispostas a pagar muito dinheiro por estes modelos, já que sua aquisição é complicada devido aos poucos exemplares que existem.
Na prática, a pessoa adquire algo raro, não importando o valor de face da moeda, pois isso se torna apenas um detalhe. A título de comparação, é como se as moedas raras fossem pedras preciosas, cujo valor chega a marcas impressionantes por causa das características que as tornam únicas.
Qual falha elevou o valor da moeda de 1 REAL?
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em resumo, os itens são padronizados e idênticos, já que todas as imagens, formas e tamanhos são iguais e específicos para cada valor facial.
No entanto, os exemplares nem sempre saem como planejado e alguns acabam apresentando erros ou defeitos de fabricação. Isso até poderia fazê-los valer menos, já que não foram perfeitamente produzidos, mas o que acontece é justamente o contrário, e essas falhas, que os tornam únicos, elevam significativamente o seu valor.
Foi isso o que aconteceu com uma moeda de 1 real fabricada em 2005 que apresenta o reverso invertido. Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
Vale ressaltar que o erro é considerado “comum” porque diversos itens com os mais variados valores faciais também foram produzidos com o reverso rotacionado em 180º. Existem também vários itens com a rotação em 90º, tanto para a esquerda quanto para a direita, mas essa frequência, apesar de considerada alta, não reduz o valor das moedas incomuns no país.
Veja a moeda de 1 REAL que vale R$ 500
De acordo com o catálogo de Moedas com Erros, uma moeda de 1 real que possui o reverso invertido pode ser vendida por até R$ 500. Cabe salientar que o valor do item disparou devido à baixa tiragem. Isso porque, quanto mais unidades fabricadas, maiores as chances de encontrar algum modelo com falha.
Entretanto, quando a Casa da Moeda fabrica poucas unidades, essa tarefa fica muito difícil. Inclusive, as moedas de 1 real que apresentam o reverso invertido chegam a valer até R$ 500 pois a tiragem de 2005 foi muito baixa.
Confira abaixo as menores tiragens anuais das moedas de R$ 1 da segunda família do real:
- 1999: 3,8 milhões;
- 2014: 11,9 milhões;
- 1998: 18 milhões;
- 2016: 25,1 milhões;
- 2005: 43,8 milhões;
- 2002: 54,2 milhões;
- 2021: 63,7 milhões.
Em síntese, estes foram os únicos anos cujas tiragens ficaram abaixo de 100 milhões de unidades. Em todos os outros anos, a Casa da Moeda fabricou bem mais unidades.
Como vender as moedas?
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
- Entrar em grupos de colecionadores em redes sociais, como o Facebook;
- Acessar lojas especializadas na compra e na venda de moedas raras, tanto físicas quanto online;
- Participar de leilões de moedas raras, principalmente de itens que tenham alto valor;
- Buscar plataformas online como Mercado Livre e Shopee, pois possuem muitos usuários interessados em colecionar moedas raras.
Em primeiro lugar, é importante que as pessoas entendam que os valores apresentados em catálogos funcionam apenas como uma base para as negociações. Isso porque, caso o colecionador acredite que vale a pena pagar mais caro pelo item, ele o fará. Da mesma forma, caso ele acredite que o item não vale tanto assim, a negociação podem não ser concretizada.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Vale ressaltar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.