Colecionadores pagam até R$ 800 por ESTA moeda de 10 CENTAVOS

Especialistas afirmam que as pessoas devem manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais

O Brasil tem muito o que comemorar neste ano de 2024. Isso porque o real brasileiro completa 30 anos de existência no país, e milhares de pessoas sentem verdadeira admiração pelas moedas e cédulas brasileiras.

Em 1994, o Brasil criou a nova moeda para tentar controlar a inflação, que atingia níveis astronômicos à época. O plano teve êxito em sua empreitada, e a moeda segue em vigor no país até os dias de hoje, mantendo-se firme em relação às moedas das demais nações. Aliás, o real brasileiro apresentou um forte desempenho em 2023.

A saber, a inflação anual do Brasil está em 3,93%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A título de comparação, a inflação acumulada em 12 meses até junho de 1994 estava em 4.922%, às vésperas do lançamento do real brasileiro.

Isso mostra o quanto a nova moeda conseguiu controlar a inflação, juntamente a todos os esforços do país, reduzindo a inflação para taxas centenas de vezes menores que as de 1994. Isso é muito positivo para o país, pois aumenta a segurança fiscal e cambial e fortalece a economia.

Moeda de 10 CENTAVOS pode valer 8 mil vezes mais

A nova moeda do país passou a ter valores muito bem definidos e difundidos em todos os cantos. Contudo, alguns itens passaram a apresentar valores bem diferentes do original devido a peculiaridades encontradas em uma quantidade irrisória de modelos. São estas moedas que os colecionadores buscam e costumam pagar caro para tê-las.

No Brasil, o Banco Central faz os pedidos de fabricação do dinheiro à Casa da Moeda, conforme necessidade. Em resumo, os itens são padronizados e idênticos, já que todas as imagens, formas e tamanhos são iguais e específicos para cada valor facial.

No entanto, os exemplares nem sempre saem como planejado e alguns acabam apresentando erros ou defeitos de fabricação. Isso até poderia fazê-los valer menos, já que sua produção não ocorreu da maneira que deveria. Entretanto, o que acontece é justamente o contrário, e essas falhas, que os tornam únicos, elevam significativamente o seu valor.

Foi isso o que aconteceu com uma moeda de 10 centavos, fabricada em 1994, que teve o seu valor elevado em 8.000 vezes. Em síntese, o item apresenta um erro bem raro e bastante perceptível, mas é praticamente impossível achar essa moeda em circulação no país, pois já faz quase 30 anos desde a sua fabricação.

Moeda de 10 centavos de 1994
Moeda de 10 centavos de 1994. Imagem: Reprodução.

Veja o erro que elevou o valor da moeda de 10 centavos

Nos últimos tempos, uma moeda de 10 centavos passou a ser buscada pelos colecionadores. Trata-se de um exemplar que possui o erro conhecido como pseudoincusa. De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas do Real (Erros e Variantes), de 2021, a moeda possui o “reverso duplicado em espelho no anverso“.

No geral, as moedas apresentam uma efígie (representação plástica da imagem de um personagem real ou simbólico) no anverso. Já no seu reverso está o valor que representam. Contudo, o modelo de 10 centavos apresentado neste texto foi fabricado com o reverso em ambos os lados, mas o anverso da moeda tem a imagem espelhada, ou seja, ao contrário.

Como esse erro é praticamente impossível de acontecer e bem difícil de ser ignorado, algumas pessoas podem ter guardado o item por ser muito diferente. Caso esse seja o seu caso, saiba que os colecionadores chegam a pagar R$ 800 pelo item. Essa é uma forma simples e rápida de ganhar muito dinheiro sem fazer esforço.

Por que moedas com defeito valem mais?

Muitas moedas fazem sucesso entre os colecionadores e passam a ter valores muito altos. Isso acontece devido a características únicas destes modelos, encontradas em poucos exemplares.

A propósito, as principais características que valorizam um item são tiragem baixa, fabricação de exemplares para datas comemorativas, modelos com erro de cunho ou fabricação e poucas unidades em circulação no país.

Em suma, essas são as principais características que tornam uma moeda bem mais valiosa do que ela é. Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, estes fatores chamam a atenção e os fazem pagar caro para terem os itens.

Confira como vender itens raros

Muitas pessoas têm moedas raras, mas não sabem como vendê-las. Essa questão é simples, mas é preciso alertar todos os que estão dispostos a venderem seus modelos que os colecionadores buscam moedas sem arranhão, com a imagem limpa e sem manchas e com todos os traços e marcas de fabricação.

As pessoas que tiverem exemplares nestas condições deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores. Inclusive, os especialistas afirmam que as pessoas devem manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais.

Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Existem diversas formas para vender moedas raras, como lojas especializadas e leilões, bem como grupos de Facebook e marketplaces online, isso sem contar na venda direta para colecionadores.

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