O Conselho Nacional de Educação (CNE) apresentou novas sugestões para a educação durante a pandemia por meio de nova resolução. Desse modo, no documento, o CNE pede a retomada das aulas presenciais e traz recomendações para as escolas.
A resolução do CNE ainda aguarda a homologação do Ministério da Educação (MEC). O documento foi enviado para a pasta na última quarta-feira.
O documento do CNE libera a fusão de currículos de 2 anos. Assim, traz a possibilidade de as escolas aderirem ao contínuo curricular, ou sejam, de unir os currículos de 2021 e de 2022.
De acordo com o CNE, a volta às aulas presenciais é “urgente e indispensável para assegurar o direito à educação de todas as crianças e jovens do país”. Nesse sentido, o Conselho apresenta dados que apontam como o fechamento das escolas foi prejudicial aos alunos.
“Segundo a pesquisa, em média, a cada ano da fase de alfabetização as crianças agregam 4 pontos de aprendizagem. Serão necessários mais de 11 anos para recuperar a aprendizagem perdida”, aponta trecho do texto.
Presidente do CNE aponta que há segurança para aulas presenciais
Em resolução anterior, o CNE autorizava o ensino remoto até o final de 202. Em entrevista ao UOL, a presidente do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro, explica as recomendações do novo parecer.
“Agora temos um controle maior, com 20% da população totalmente imunizada, quase 50% já tomou a primeira dose e o avanço da imunização dos profissionais da educação. Tudo isso indica uma situação de maior segurança”, afirmou ela.
Além disso, a presidente do CNE chamou atenção para o necessidade de lidar a evasão e o abandono escolar. Para ela, as escolas devem realizar um trabalho de busca ativa para engajar os alunos. Nesse sentido, as escolas devem iniciar esse trabalho com brevidade.
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