A inovação pode ser a chave para que uma empresa aumente seus rendimentos e sua clientela. E os números podem provar.
Um estudo divulgado em agosto de 2021 pelo Programa Brasil Mais, do governo federal, Sebrae, Senai e ABDI (Associação Brasileira de Desenvolvimento da Indústria), feito a partir de cerca de 5 mil empresas que apostaram na inovação e melhorias no processo de gestão, mostrou que, em média, pequenos negócios tiveram aumento de 52% na produtividade, além de melhoria de 18% no faturamento.
Ainda assim, algumas atitudes ou simplesmente o medo em apostar em novas ideias pode atrapalhar empreendedores, o que faz com que empresas fiquem para trás na concorrência.
Segundo o especialista em Inovação, Criatividade e Excelência Operacional, Marco Santos, da empresa Marco Santos Pro, ainda que possa ocorrer algum risco no processo de inovação, maiores são as perdas de quem não aposta nas mudanças.
“Ao inovar de forma correta, isto é, com métodos, os riscos podem ser mitigados”, explica.
Santos enumera cinco fatores que podem prejudicar a inovação na sua empresa. Confira:
Falta de propósito
Alguns empreendedores podem ter a intenção de mudar processos internos, mas a falta de um propósito claramente definido pode impedir que objetivos como aumento na clientela e a satisfação do consumidor sejam conquistados.
“Acredito que uma boa forma de saber se o que estamos fazendo gera valor é responder à pergunta: ‘Por que estamos fazendo isso?’. Se não há um propósito claramente definido, temos apenas algo novo, mas a resposta não será satisfatória”, afirma o especialista.
Profissionais desatualizados
A falta de atualização em cursos, novas metodologias e processos também pode prejudicar uma empresa na hora de inovar. Santos aponta o conceito de lifelong learning, ou seja, que o aprendizado de gestores e colaboradores precisa ser contínuo dentro de suas áreas de atuação, de forma que a satisfação dos clientes seja sempre atendida.
“As mudanças são constantes. O que era novidade ‘ontem’, pode ser algo ultrapassado ‘hoje’. Ter novos conhecimentos, estimular a criatividade e um repertório amplo são básicos para a inovação”, explica.
Medo de ser criativo
Na hora de praticar a inovação, um dos vilões pode ser o receio da própria pessoa de mostrar sua criatividade. Segundo Santos, é comum que profissionais tenham vergonha de suas ideias e do que outras pessoas podem pensar de suas sugestões, pelo medo de serem julgadas ou ridicularizadas.
“Esses fatores acontecem por vários motivos, desde crenças pessoais, história de vida, situações anteriores ou até mesmo a cultura ultrapassada de uma empresa, que não valoriza ideias e realiza a gestão pelo medo (quando as pessoas são punidas ao errar)”, aponta.
Falta de estímulo
Outra atitude comum que pode prejudicar a inovação em uma empresa é a falta de estímulo aos colaboradores. Ou seja, soluções de problemas não são geradas devido à falta de organização do ambiente empresarial.
Muitas vezes, a rotina não possibilita alterações e o colaborador não consegue dedicar parte de seu dia para revisar processos. Como consequência, não há como propor mudanças.
“As atividades do trabalho existem para atender as necessidades dos clientes e para resolver os problemas quando essas necessidades não são atendidas de forma satisfatória”, diz Santos.
Receios de parte da clientela
Santos aponta que é comum que consumidores que estejam apegados a produtos ou serviços já conhecidos não aceitem bem as mudanças que uma marca ou empresa apresente.
Isso pode gerar receio por parte dos empreendedores de arriscar em inovação. Contudo, segundo o especialista, isso pode ser amenizado.
“Ao se desenvolver ou redesenhar um produto/ serviço, esses riscos podem ser diminuídos ao se estabelecer planos de contingência e, principalmente, envolver clientes nesse desenvolvimento”, explica.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcos Santos Pro.
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