Em setembro, o auxílio emergencial foi reduzido de R$600 para R$300, decisão que não agradou a todos, como, por exemplo, as centrais sindicais do país, que se uniram em uma campanha para volta do valor original. O pagamento da parcela reduzida começou esta semana para beneficiários Bolsa Família.
Em nota, as centrais sindicais dizem que vai pressionar o Congresso para voltar ao valor original.
“Essa iniciativa fundamental depende, inicialmente, da decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de encaminhar o processo legislativo e pautar a votação”, dizem as centrais em nota.
A campanha visa proteger as famílias mais pobres afetadas pela crise do coronavírus. “O auxílio emergencial de R$ 600,00 garantiu o consumo básico de mais de 60 milhões de pessoas, ajudou a mais de 66 milhões de trabalhadores e trabalhadoras informais, fomentou a atividade nas empresas e protegeu milhões de empregos, fazendo a roda da economia girar, impedindo, assim, que uma crise econômica ainda maior se instalasse no país.”
As entidades afirmaram que “esse auxílio teve um impacto positivo na massa de rendimentos das famílias que, transformada em consumo, foi capaz de sustentar mais de 2% do PIB brasileiro em 2020”.
Auxílio emergencial
De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, já foram liberados nada menos que R$ 197 bilhões em auxílio emergencial para 67,2 milhões de beneficiários. De acordo com ele, aproximadamente 45% dos cidadãos beneficiados vivem nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Ainda segundo Guimarães, as primeiras cinco parcelas do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, foram pagas a 45 milhões de pessoas. O auxílio residual já começou a ser pago em até quatro parcelas mensais.
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