Centrais lançam campanha contra redução do auxílio emergencial
Centrais sindicais têm como objetivo pressionar Maia a votar a redução do auxílio, que agora é de R$ 300
Em conjunto, centrais sindicais assinaram artigo contra a redução do auxílio emergencial para R$ 300, defendendo que ele seja mantido a R$ 600. O texto foi publicado nesta terça-feira (22) na Folha de S. Paulo, com o título “Nenhum real a menos”.
No texto, as centrais sindicais criticam as ações do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), afirmando que a redução do auxílio para R$ 300 reduz a assistência à população durante a pandemia do novo coronavírus.
No texto, as centrais lançaram a campanha “600 pelo Brasil – Coloca o auxílio para votar, Maia”. Com isso, as centrais têm intenção de pressionar Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, a colocar a Medida Provisória (MP) 1000/2020 a ser votada.
A Medida Provisória foi publicada pelo governo de Bolsonaro no dia 3 de setembro. Na MP, o governo prorrogou o auxílio até dezembro de 2020, cortando seu pagamento dos atuais R$ 600 para R$ 300. A MP precisa ser apreciada no Congresso Nacional.
As entidades afirmam no texto que o governo de Bolsonaro criou impasse entre preservar a economia e preservar a população brasileira. Ainda segundo o texto, a redução pela metade do valor de pagamento do auxílio aumentará a fome, a miséria e a violência no Brasil.
“Novamente, as centrais sindicais, que defenderam em abril um auxílio de R$ 500 quando o governo falava em apenas R$ 200, se unem na luta para que o Brasil siga um caminho que mantenha a proteção econômica de quase 70 milhões de brasileiros e brasileiras”, relembrou o texto.