O Banco Central do Brasil (BCB) atualizou as informações sobre os fatores externos, considerando as diversas alterações que ocorreram nos últimos meses, já que o Brasil cresceu economicamente, elevando o fluxo das exportações. Confira dados atualizados na data desta publicação, 26 de setembro de 2022.
Cenário econômico: Banco Central destaca a elevação das exportações
As despesas líquidas de lucros e dividendos aumentaram para US$3,6 bilhões, ante US$2,9 bilhões em julho de 2021, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). De acordo com a recente divulgação oficial, as despesas líquidas com juros somaram US$3,0 bilhões em julho de 2022, ante US$3,5 bilhões em julho de 2021. A redução de despesas de juros concentrou-se em operações de empresas do mesmo grupo econômico.
Sobre os investimentos diretos no país
Atualizando dados dos investimentos diretos no país (IDP), o Banco Central do Brasil (BCB) destaca que os ingressos líquidos em IDP somaram US$7,7 bilhões em julho de 2022, ante US$6,6 bilhões em julho de 2021.
Houve ingressos líquidos de US$5,6 bilhões em participação no capital e de US$2,1 bilhões em operações intercompanhia. Nos doze meses encerrados em julho de 2022, o IDP totalizou US$65,6 bilhões (3,73% do PIB), ante US$64,5 bilhões (3,69% do PIB) no mês anterior e US$44,9 bilhões (2,95% do PIB) em julho de 2021, destaca o investimentos diretos no país (IDP).
Investimentos
Os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram saídas líquidas de US$60 milhões em julho de 2022, compostos por saídas de US$816 milhões em ações e fundos de investimento e entradas de US$755 milhões em títulos de dívida. Nos doze meses encerrados em julho de 2022, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram saídas líquidas de US$269 milhões, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Reservas internacionais
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), as reservas internacionais somaram US$346,4 bilhões em julho de 2022, aumento de US$4,4 bilhões em comparação ao mês anterior. O resultado decorreu, principalmente, das variações por preços e da receita de juros, que contribuíram para elevar o estoque em US$3,9 bilhões e US$540 milhões, respectivamente.
Adiamento da revisão ordinária anual
De acordo com a Política de Revisão das Estatísticas Econômicas Oficiais Compiladas pelo Departamento de Estatísticas (DSTAT) do Banco Central do Brasil (BCB), de outubro de 2019, as estatísticas do setor externo sofrem revisão ordinária anual nos meses de julho e novembro, informa a divulgação oficial.
Neste ano, excepcionalmente, a revisão de julho, realizada por ocasião da divulgação das estatísticas referentes ao mês de junho, foi adiada em função do atraso na divulgação das estatísticas. Essa revisão ordinária anual ocorrerá conjuntamente com a revisão de novembro, explica o Banco Central do Brasil (BCB).