Coronavírus e Concursos: Provas da Polícia Civil são adiadas por causa da pandemia

Polícia Civil suspende provas do concurso público que seriam aplicadas neste domingo, 15 de março, no Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal faz saber aos interessados a suspensão das provas do certame seriam aplicadas neste domingo, 15 de março. A confirmação veio através de decreto publicado pelo governo do Distrito Federal, cuja determinação foi que todos os eventos com mais de 100 pessoas fossem suspensos em decorrência do Coronavírus.

Ainda não há uma nova data para aplicação das provas. Veja o comunicado na íntegra:

“O Cebraspe informa que, em atenção ao Decreto nº 40.509, de 11 de março de 2020, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e este Centro decidiram adiar as provas objetivas e a prova discursiva referentes ao concurso público para o provimento de vagas no cargo de Escrivão de Polícia da Carreira de PCDF, que ocorreriam neste domingo, 15 de março de 2020. O Cebraspe e a Polícia Civil lamentam o ocorrido e afirmam que estão empenhados em retomar o mais breve possível as atividades regulares do certame.”

Foram registrados nada menos que 52.636 inscritos no concurso público (Concurso PC DF 2020) para o preenchimento de 300 vagas no cargo de Escrivão de Polícia. Do quantitativo de vagas, 225 são para ampla concorrência, 60 são para negros e 15 para pessoas com deficiência (PCD). O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos Universidade de Brasília (CEBRASPE), banca organizadora do certame, já liberou os locais de provas (clique aqui e veja).

Para concorrer a uma das vagas de Escrivão no concurso PC-DF 2019/2020, o candidato deverá ter diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). O salário será de R$ 8.698,78, por jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Coronavírus vai fazer Governo liberar novos saques do FGTS em 2020

O ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou que já “examina” liberar mais saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e retardar o recolhimento de impostos sobre a folha de pagamentos para dar fôlego a empresas.

Além disso, o chefe da pasta disse que vai zerar os tributos de importação de produtos médicos para auxiliar no combate ao coronavírus.

O Governo também anunciou que vai efetuar algumas medidas para tentar conter os danos econômicos do novo coronavírus. O anúncio acontece após uma série de reuniões no ministério da Economia e no Palácio do Planalto.

O grupo econômico também analisa do que pode eventualmente ser feito em relação a recursos não sacados do Pis/Pasep.

O Governo também anunciou vai efetuar algumas medidas para tentar conter os danos econômicos do novo coronavírus. O anúncio acontece após uma série de reuniões no ministério da Economia e no Palácio do Planalto.

“O Ministério da Economia instituiu hoje grupo de monitoramento dos impactos econômicos da pandemia da covid-19 [Coronavírus]. O grupo será constituído por representantes de todas as Secretarias Especiais e será coordenado pelo Secretário-Executivo, Marcelo Guaranys. As diretrizes das medidas a serem instituídas serão baseadas nas decisões do Ministério da Saúde, em linha com a Presidência da República”, disse o ministério, em nota.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, serão monitorados os grupos nas áreas fiscal/orçamentária, creditícia, gestão pública, tributária, setor produtivo, federativa e trabalho/previdência.

“Os cenários serão acompanhados diariamente, com avaliação das notícias e dos dados econômicos. A ideia é que o grupo detecte riscos potenciais e apresente soluções tempestivas, com medidas que mitiguem os impactos econômicos causados pela pandemia no Brasil”, afirma a pasta, que, em seguida, reconheceu as dificuldades fiscais do país.

“Neste momento crítico, mesmo diante do exíguo espaço fiscal, o ME buscará, em conjunto com a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, a realocação ágil de recursos orçamentários para que não falte suporte ao sistema de saúde brasileiro.”

Além de antecipar uma parcela do 13º, o governo suspendeu a prova de vida dos beneficiários do INSS por 120 dias. Há uma ideia, também, de propor ao Conselho Nacional da Previdência Social a redução do teto dos juros do empréstimo consignado em favor dos beneficiários do INSS, bem como a ampliação do prazo máximo das operações.

Veja também: INSS: Por causa do coronavírus, pagamento da 1ª parcela do 13º vai começar em abril

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