A Fiat Strada foi o carro leve comercial mais vendido do Brasil no primeiro semestre deste ano de 2023. Ao menos é o que mostram os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Segundo este levantamento, foram comercializados mais de 50 mil unidades desta picape nos últimos seis meses.
Abaixo, você pode conferir a lista completa com os veículos comerciais leves mais vendidos do país:
- FIAT/STRADA – 50.546;
- FIAT/TORO – 25.286;
- TOYOTA/HILUX – 21.524;
- VW/SAVEIRO – 19.105;
- GM/MONTANA – 14.064;
- GM/S10 – 13.816;
- FIAT/FIORINO – 8.568;
- FORD/RANGER – 8.326;
- RENAULT/OROCH – 5.665;
- MITSUBISHI/L200 – 5.229.
Agora, você pode conferir a lista completa dos automóveis em geral mais vendidos no primeiro semestre deste ano de 2023:
- GM/ONIX – 44.110;
- VW/POLO – 37.722;
- GM/ONIX PLUS – 35.726;
- HYUNDAI/HB20 – 34.002;
- VW/T CROSS – 32.035;
- FIAT/ARGO – 31.920;
- FIAT/MOBI – 30.442;
- JEEP/COMPASS – 30.350;
- HYUNDAI/CRETA – 29.948;
- GM/TRACKER – 28.964.
Aumento nas vendas de carros
No primeiro semestre deste ano, as vendas dos veículos novos tiveram um aumento de 7,39% neste mês de junho, ainda segundo os dados divulgados nesta semana pela Fenabrave. A avaliação geral é de que a Medida Provisória (MP) do barateamento do carro popular teve impacto direto neste resultado.
A MP em questão foi publicada no dia 6 de junho deste ano, ou seja, já no final do primeiro semestre. Entre outros pontos, o documento estabelece os descontos que podem variar entre R$ 2 mil e R$ 8 mil a depender do modelo. Os abatimentos só podem ser feitos nos casos dos carros que custam originalmente menos do que R$ 120 mil.
Quando se considera apenas os veículos que se encaixam nesta regra, quem encabeça a lista dos carros novos mais vendidos é o Volkswagen Polo, com 9.746 unidades vendidas desde o último dia 6 de junho, ou seja, desde o momento em que o poder executivo publicou a Medida Provisória em questão.
Veja abaixo a lista completa de vendas de carros que tiveram descontos do Governo Federal.
- Volkswagen Polo – 9.746;
- Chevrolet Onix – 8.258;
- Fiat Strada – 7.519;
- Fiat Mobi – 6.894;
- Fiat Argo – 6.747;
- Chevrolex Onix SD – 6.419;
- Hyundai HB20 – 6.173;
- Renault Kwid – 5.927;
- Fiat Cronos – 4.968;
- Volkswagen Savero – 4.427;
- Citroën C3 – 2.930;
- Peugeot 208 – 2.718;
- Fiat Pulse – 2.507;
- Fiat Fiorino – 2.242;
- Volkswagen Virtus – 2.186;
- Jeep Renegade – 2.006;
- Volkswagen T-Cross – 2.004;
- Toyota Yaris HB – 1.660;
- Hyundai HB20S – 1.198;
- Nissan Kicks – 1.162;
- Toyota Yaris SD – 1.068;
- Renault Sandero – 1.004;
- Renault Duster – 936;
- Honda City – 669;
- Chevrolet Montana – 632;
- Renault Logan – 473;
- Chevrolet Spin – 402;
- Renault Oroch – 158;
- Peugeot Partner Rapid – 153;
- Chevrolet Tracker – 120;
- Peugeot 2008 – 111;
- Volkswagen Gol – 89;
- Fiat Fastback – 10;
- Citroën C4 Cactus – 3.
Abaixo, você pode ver quanto cada montadora utilizou do montante que foi liberado:
- FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões;
- Volkswagen: R$ 100 milhões;
- Hyundai: R$ 60 milhões;
- Renault: R$ 60 milhões;
- Peugeot Citroën: R$ 40 milhões;
- General Motors: R$ 30 milhões;
- Nissan: R$ 20 milhões;
- Honda: R$ 10 milhões;
- Toyota: R$ 10 milhões.
A prorrogação
O Governo Federal e as montadoras consideram, em geral, que o programa de barateamento do carro popular foi um sucesso. Assim, o Ministério da Indústria, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), anunciou um novo aporte de R$ 300 milhões para o projeto.
“A adesão ao programa automotivo foi enorme, o dinheiro acabou em quatro semanas praticamente. Foi complementado e continua o desconto. Isso vai passar. Os juros devem cair, os juros de mercado já estão caindo. Na hora que os juros caem, a maioria da população volta a comprar a prazo e reativa (a indústria)”, afirmou em entrevista à BandNews.
“Temos uma indústria automobilística com capacidade de produzir 4,5 milhões de veículos por ano, e hoje 50% da capacidade dela está ociosa. Chegamos a vender 3,8 milhões de veículos por ano e no ano passado se vendeu 2,1 milhões”, reafirmou o vice-presidente.
De acordo com Andreta Jr, presidente da Fenabrave, o programa em questão foi um sucesso, mas ele argumentou que será preciso encontrar uma maneira de continuar com o projeto nos meses seguintes. “No nosso entender, o programa foi um sucesso para fazer ‘bater o coração’, mas precisa haver uma continuidade nesse trabalho”, disse ele, indicando que poderá votar indicar propostas de continuidade ao governo.