APROVEITE! CAIXA lança renegociação de até 90% de DÍVIDAS; veja como participar
Cidadãos poderão renegociar seus débitos no banco.
Nesta semana, a Caixa Econômica Federal realizou o lançamento de renegociação de dívidas.
Desse modo, a campanha, que se chama “Você no Azul”, conta com um desconto de até 90% para a regularização de débitos dos cidadãos.
De acordo com a presidente da instituição, Daniella Marques, então, o projeto se direciona a “todos que quiserem sair do vermelho, quitar sua dívida e recomeçar”.
A ação deve durar até o dia 29 de dezembro em todo o território nacional. Nesse sentido, a expectativa é de que a instituição renegocie cerca de R$ 1 bilhão em dívidas.
Ademais, espera-se que se façam cerca de 4 milhões de contratos com pessoas físicas e outros 396 mil de pessoas jurídicas.
Segundo levantamento da instituição, a grande maioria das dívidas dos cidadãos são contratos menos complexos. Isto é, como gastos com cartão de crédito e cheque especial, por exemplo.
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Grande parcela dos clientes possui dívidas com o valor médio de R$ 5 mil. Desse modo, mais de 80% poderão quitar seus débitos por até R$ 1 mil. Os abatimentos no valor podem chegar a até 90%.
Como funcionará a renegociação de dívidas?
As condições para a adesão do serviço dependerão do tipo de contrato e também do número de mensalidades que estão em atraso.
Dessa forma, de acordo com a Caixa, tanto contratos de pessoas jurídicas quanto físicas poderão acontecer. Contudo, contratos de financiamento agrícolas e habitacionais não serão possíveis.
Também haverá a retirada do nome do cidadão dos bancos de cadastros restritivos no prazo de até 5 dias. Assim, a nova campanha se direciona à população de baixa renda, beneficiários de programa sociais do Governo Federal, como o Auxílio Brasil, mulheres e pequenos empreendedores.
Além disso, para 2022, será possível realizar a negociação das dívidas por meio do aplicativo Caixa Tem. Nesse sentido, a instituição informa que cerca de 70% dos contratos poderão ocorrer em canais digitais da entidade, como o site oficial da campanha, whatsapp, Twitter e facebook.
No entanto, ela também relatou que outros canais de atendimento também estão disponíveis. Dentre estas estão as centrais de atendimento, casas lotéricas, agências físicas do banco e também a unidade móvel da campanha Você no Azul, que estará em diversas localidades.
De acordo com a Caixa, a unidade móvel do programa estará nas localidades abaixo em:
- Colatina (ES) – 4 a 7 de outubro;
- Guarapari (ES) – 10 a 14 de outubro;
- Uberaba (MG) – 17 a 21 de outubro;
- Goianésia (GO) – 24 de outubro a 1 de novembro;
- Vitória da Conquista (BA) – 24 de outubro a 1 de novembro;
- Natal (RN) – 7 a 10 de novembro;
- Caicó (RN) – 21 a 25 de novembro;
- Rondonópolis (MT) – 22 a 29 de novembro;
- Mossoró (RN) – 28 de novembro a 2 de dezembro;
- Birigui (SP) – 5 de dezembro 9 dezembro;
- Tupã (SP) – 12 a 16 de dezembro;
- Pirapora (MG) – 19 a 23 de dezembro;
- Nova Venécia (ES) – 26 a 30 de dezembro.
Renegociação de dívidas é pauta das eleições
Na última terça-feira, 04 de outubro, houve a publicação de um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo o documento, então, oito em cada dez famílias brasileiras se encontram endividadas.
Nesse sentido, o estudo indica que estas famílias estão sem condições financeiras de arcar com os gastos básicos do lar. Isto é, como, por exemplo, contas de luz, água, internet, dentre outras.
Com a retração da renda familiar, a elevação da taxa de juros e da inflação, portanto, o Brasil possui recorde de cidadãos no Serasa. Desse modo, já são mais de 66 milhões de pessoas, ou seja, maior número já registrado na história do país.
Por esse motivo, para além do projeto atual da Caixa, o assunto de renegociação de dívidas vem aparecendo na eleição presidencial.
Nesse sentido, a equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre seu plano de governo. A intenção do candidato, portanto, é de executar um novo programa a renegociação de dívidas de grupos familiares e também de empresas de pequeno e médio porte.
Esta medida aconteceria através do apoio de bancos públicos em parceria de instituições privadas, o que possibilitaria condições de pagamento para os cidadãos devedores.
O programa recebeu o nome de “Desenrola”, já que possui foco em dívidas que não possuem vínculo com bancos, mas sim as de diversos serviços em geral.
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Já Bolsonaro vem apresentando o projeto da Caixa como solução.
Contas em atraso representam R$ 289 bilhões
Atualmente, o Brasil possui hoje mais de 67 milhões de pessoas em situação de inadimplência, de acordo com dados do Serasa durante o mês de agosto.
Além disso, segundo a entidade, o montante destas dívidas já supera cerca de R$ 289 bilhões. Em todo este valor, 28% têm relação com dívidas de cartão de crédito e bancos.
Já 72% dos débitos se referem a contas que estão em atraso de serviços em geral, como contas de água, luz e telefone.
O economista Guilherme Mello, Coordenador do Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas da Fundação Perseu Abramo, vem atuando no desenvolvimento do programa “Desenrola”, do candidato à presidência Lula. Assim, ele destaca que a medida possui o foco na quitação de dívidas em geral.
Inicialmente, a proposta contará com ação a famílias com ganho mensal de até três salários-mínimos, ou seja, R$ 3.636 atualmente. No entanto, posteriormente, o programa se ampliaria a famílias que contam com uma renda maior.
“Estamos falando dessas dívidas não bancárias, que são a maioria, cerca de 73% do volume total. O plano é criar birôs de crédito no País, que serão espaços de centralização de informações, porque essas dívidas são muito dispersas, hoje você não tem esses dados centralizados. Esses birôs seriam organizados em parceria com os bancos e, também, com o SPC (Serviço de Proteção de Crédito), Serasa, Banco Central, para fazer a negociação dessas dívidas”, pontuou Mello.
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“O plano é que se ofereça grandes descontos nessas negociações, até porque grande parte dessas dívidas é de juros e multas. Hoje, isso acontece em algumas situações; mas, muitas vezes, as empresas querem receber o valor todo de uma vez, e as famílias não têm condições de pagar”, completou o economista.