Caixa ainda não decidiu se retomará consignado do Bolsa Família

Caixa ainda não decidiu se vai retomar consignado do Bolsa Família

Por meio de nota, Caixa Econômica Federal ainda não definiu se vai retomar a liberação do consignado para usuários do Bolsa Família

A Caixa Econômica Federal anunciou que ainda não definiu se vai seguir liberando o consignado para usuários do programa Bolsa Família. Novas solicitações foram oficialmente suspensas desde o último dia 12 de janeiro, assim que a nova presidente do banco, Rita Serrano tomou posse em Brasília.

Nesta quinta-feira (9), o Governo Federal anunciou que vai seguir com a liberação do consignado para usuários que fazem parte do programa Bolsa Família. Segundo portaria publicada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, o sistema deve seguir com algumas mudanças pontuais.

Tais mudanças começarão a ser analisadas pelos 12 bancos que estão homologados para operar esta linha, entre eles a Caixa Econômica Federal. Neste sentido, ainda não há uma garantia de que o sistema vai realmente voltar a fazer parte do grupo de créditos do banco nos próximos meses.

Até segunda ordem, a suspensão do consignado para usuários do Bolsa Família na Caixa segue suspensa, e não há um prazo para novas definições. Embora 12 bancos estejam aptos a operar esta linha, o fato é que a Caixa responde por mais de 80% de todas as solicitações do ano passado.

O consignado para usuários do Auxílio Brasil começou a ser liberado a partir de outubro de 2022, durante o segundo turno das eleições presidenciais. Desde então, já se somam mais de R$ 80 bilhões em dívidas de cidadãos que solicitaram o crédito, segundo dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento Social.

Mudanças no consignado

A portaria do Governo Federal indica que o consignado vai passar por três mudanças básicas. A primeira delas é o tempo que o indivíduo tem para bancar a sua dívida. Antes, os usuários tinham um prazo de 2 anos para fazer estes pagamentos. A partir de agora, este mesmo prazo cai para seis meses apenas.

O Governo também optou por uma mudança na margem consignável. Trata-se do tamanho do desconto que o cidadão pode ter mensalmente neste crédito. Antes, este abatimento era de, no máximo, 40% por mês. A partir de agora, passa a ser de 5% por mês.

O limite para a cobrança da taxa de juros também vai mudar. Antes, os bancos poderiam oferecer taxas de até 3,5% ao mês. Com a publicação da nova portaria, esta taxa máxima será de 2,5% ao mês. Os bancos podem escolher qualquer valor desde que não ultrapasse este teto.

Mudanças não atingem quem já solicitou

É importante lembrar que estas mudanças não devem atingir as pessoas que já solicitaram o consignado antes da publicação da portaria. Para este público, seguem valendo as regras antigas normalmente, sem nenhum tipo de alteração.

Membros do Governo Federal chegaram a cogitar a possibilidade de bancar uma anistia para as pessoas que já solicitaram o consignado anteriormente. Contudo, esta ideia não está mais no radar do poder executivo.

Em entrevista recente, o Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT) chegou a dizer que os endividados poderiam fazer parte do programa Desenrola. Trata-se de um projeto que pretende atender os cidadãos que desejam limpar os seus nomes. A previsão é que comece a funcionar ainda neste primeiro semestre.

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