Brasileiros se SURPREENDEM com NOVAS normas do consignado do Auxílio Brasil
Produto financeiro sofreu duras críticas
A questão do consignado do Auxílio Brasil, ao que parece, teve uma resolução por parte do Governo Federal. Depois de duras críticas, até mesmo da suspensão da oferta, o retorno das operações acontece com várias mudanças.
A modalidade autoriza os beneficiários do atual Bolsa Família a usar o benefício em garantia ao pagamento do empréstimo. Luiz Inácio Lula da Silva, junto com a equipe do Governo, criticou essa opção muitas vezes, opinião compartilhada por especialistas. Mas, quais são as mudanças feitas para que o consignado do Auxílio Brasil volte a operar? É o que o Notícias Concursos, na matéria deste domingo (12) mostrará.
Mudanças estabelecidas para o consignado do Auxílio Brasil
O consignado foi criado por Jair Bolsonaro, ex-presidente, ao longo do período eleitoral. Contudo, basicamente todas as instituições bancárias do país, exceto a CEF (Caixa Econômica Federal), optaram por não oferecer o produto financeiro. Elas afirmam que isso aumentaria o índice de endividamento, bem como de inadimplência do grupo de baixa renda.
Antes das alterações nas regras, o percentual de uso do benefício era de até 40% na operação. O prazo para pagamento era de, no máximo, 24 meses, com a taxa dos juros de 3,5% mensais. Esse percentual é muito alto, ainda mais se comparado com outros consignados, como o dos pensionistas e aposentados do INSS.
Ademais, veja quais foram as principais alterações que aconteceram no consignado do Auxílio Brasil:
- Margem consignável de 5%;
- Prazo de pagamento em até 6 prestações;
- Teto de juros de 2,5% mensais.
Quando Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, Assistência Social, Família e Combate à Fome, anunciou as alterações no programa, ressaltou que as regras anteriores eram “perversas”.
Dias ressalta que o Bolsa Família não pode ser considerado um tipo de salário, mas uma “ajuda” em momentos emergenciais. Os esforços feitos pelo Governo são para garantir a elevação da renda dos cidadãos, e não o contrário, cobrando uma taxa de juros inconcebível.
A CEF suspendeu todas as operações do consignado do Auxílio Brasil no mês de janeiro, justificando como um período de revisão dos critérios. Mesmo com o retorno, não é certo ainda a permanência do benefício ou seu encerramento.