Brasileiros COMEMORAM Auxílio Estudante em APROVAÇÃO no Senado

Para receber o benefício, alguns critérios deverão ser seguidos

Na primeira quinzena de dezembro, a Câmara de Deputados deu o seu aval unânime a um documento legislativo. Este é voltado para conceder um suporte econômico a jovens com recursos limitados no ciclo do ensino médio: o Auxílio Estudante.

Este plano estabelece uma reserva financeira com um aporte potencial de até R$ 20 bilhões, financiados pelo Governo Federal, para atender aos custos inerentes. Agora, o documento está sob avaliação do Senado para prosseguimento e colocação em prática do Auxílio Estudante.

Auxílio Estudante terá duas modalidades de suporte financeiro

O Projeto de Lei em questão introduz duas modalidades de suporte financeiro, cujos montantes ainda aguardam confirmação oficial. Contudo, aparentemente, apresentam os seguintes parâmetros:

  • Uma primeira categoria, concebida para ser repassada mensalmente, por um período mínimo de 10 meses por ciclo, com possibilidade de resgate a qualquer instante. Nos corredores legislativos, há especulações sobre um valor mensal de R$ 200, o que somaria R$ 2 mil anualmente;
  • Uma segunda alternativa contempla um pagamento único ao término de cada período escolar, cuja liberação se dará somente após o término do ensino médio. As projeções indicam uma contribuição de R$ 1.000 por ano para cada aluno, culminando em R$ 3 mil ao final da trajetória escolar.
Brasileiros COMEMORAM Auxílio Estudante em APROVAÇÃO no Senado
Para receber o benefício, alguns critérios deverão ser seguidos – Imagem: Canva

Quem terá direito ao benefício?

No que concerne aos pré-requisitos para receber esse auxílio, é necessário manter uma assiduidade de 80% nas atividades letivas. Conquanto, o percentual se elevará para 85% dentro de um intervalo de três anos subsequente ao lançamento do programa.

Este benefício se direciona exclusivamente aos alunos inscritos nas instituições de ensino públicas, oriundos de núcleos familiares registrados no CadÚnico (Cadastro Único). Ademais, as famílias com um rendimento per capita mensal inferior a R$ 218 terão precedência. Além disso, os indivíduos matriculados no programa de EJA (Educação para Jovens e Adultos), na faixa etária de 19 a 24 anos, também estarão aptos a receber a assistência.

A escolha dos beneficiários será norteada pelos padrões estabelecidos no Cadastro Único, podendo haver ajustes normativos com base em critérios como vulnerabilidade socioeconômica, faixa etária e natureza da formação. A lista dos contemplados será divulgada de forma transparente na web.

Propósito do Projeto de Lei

O propósito fundamental dessa iniciativa legislativa é enfrentar a problemática da desistência escolar, um tema enfatizado por Pedro Uczai, deputado relator do PL. Ele enfatizou que a elevação dos dispêndios culminará em vantagens para as estratégias de ensino, mitigando a taxa de abandono e elevando os índices educacionais da nação.

No tocante à origem dos recursos financeiros, estimados em um teto de R$ 20 bilhões, estes provêm dos excedentes monetários acumulados no FS (Fundo Social). Este se estabelece para captar rendimentos advindos da exploração petrolífera offshore. Tal instrumento financeiro, com o intuito de subsidiar iniciativas em variados setores, será a principal fonte de suporte para esta proposta.

Agora, o Projeto de Lei aguarda o crivo do Senado para dar prosseguimento, como citado. Uma vez ratificado nessa instância, aguarda-se a assinatura do Presidente Lula para a sua efetiva implementação.

Taxa de desistência

Segundo informações coletadas pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), uma cifra superior a quinhentos mil adolescentes brasileiros experimentam a desistência educacional em base anual. No grupo estudantil com recursos mais escassos, apenas 46% concluíram o ciclo de ensino secundário.

O congressista Randolfe Rodrigues salienta em sua avaliação que “as métricas preocupantes, intensificadas pelo cenário de crise sanitária e a volatilidade financeira”, reforçam a imperatividade da regulação. Ela é “essencial” para facilitar a elaboração de diretrizes governamentais voltadas para a prevenção da deserção acadêmica.

O legislador também sublinha que, ainda que tenha havido uma elevação no ingresso ao ensino médio ao longo dos anos, o engajamento com a instrução se revela multifacetado. A persistência nos aprendizados, sem dúvida, figura como uma das mais relevantes.

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